[...]
O aumento dos encargos com o pessoal por parte do ME deriva dos efeitos do fim do 1º ciclo de avaliação do desempenho. Cumpridas as formalidades que o ME/Governo/PM tanto fizeram questão de sublinhar, os docentes em condições de progredir, progrediram.
Esse encargo estava previsto no OE para 2010, pois decorria naturalmente da lei que o ME/Governo/PM tanto fizeram questão em fazer cumprir.
Essas progressões não decorreram, em qualquer momento, de nenhum acordo. Até a apreciação intercalar decorre do 270/2009 e não de nenhuma legislação de 2010.
Paradoxalmente, foi o PSD – ao não alinhar com a suspensão da ADD e a salvar politicamente o Governo no Parlamento – a viabilizar estas progressões. Se a ADD tivesse sido suspensa, as progressões ficariam inviabilizadas, por não cumprimento do 1º ciclo de avaliação.
Pelo que, desculpem-me lá, nem PS, nem PSD, ou os seus satélites, podem agora culpar os professores por qualquer derrapagem na despesa pública com algo em que concordaram em Novembro de 2009 e com encargos previstos no OE original para 2010.
Isto ficou claro, ou anda por aí alguém com alguma desvinculação cognitiva?
(Paulo Guinote)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Este blogue é gerido por Zé da Silva.
A partilha de ideias é bem vinda, mesmo que sejam muito diferentes das minhas. Má educação é que não.