domingo, 3 de outubro de 2010

Ainda a propósito dos 400 milhões brandidos pelo MST e outros ignorantes

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O aumento dos encargos com o pessoal por parte do ME deriva dos efeitos do fim do 1º ciclo de avaliação do desempenho. Cumpridas as formalidades que o ME/Governo/PM tanto fizeram questão de sublinhar, os docentes em condições de progredir, progrediram.


Esse encargo estava previsto no OE para 2010, pois decorria naturalmente da lei que o ME/Governo/PM tanto fizeram questão em fazer cumprir.


Essas progressões não decorreram, em qualquer momento, de nenhum acordo. Até a apreciação intercalar decorre do 270/2009 e não de nenhuma legislação de 2010.


Paradoxalmente, foi o PSD – ao não alinhar com a suspensão da ADD e a salvar politicamente o Governo no Parlamento – a viabilizar estas progressões. Se a ADD tivesse sido suspensa, as progressões ficariam inviabilizadas, por não cumprimento do 1º ciclo de avaliação.


Pelo que, desculpem-me lá, nem PS, nem PSD, ou os seus satélites, podem agora culpar os professores por qualquer derrapagem na despesa pública com algo em que concordaram em Novembro de 2009 e com encargos previstos no OE original para 2010.


Isto ficou claro, ou anda por aí alguém com alguma desvinculação cognitiva?

(Paulo Guinote)

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