Juros da divida a cair, pessimismo interno no máximo.
Algum espanto?
O pessimismo interno está no máximo. Claro que está. A comunicação social
começa pela manhã e acaba ao fim do dia, noticiando
- que estamos mal, mal, mal.
- Que não temos dinheiro para nada.
- Que pessoas em desespero se suicidam.
- Que já não há como alimentar crianças.
- Que os velhos passam horrores.
- Que quem quiser emprego tem que emigrar.
Isto é bom?
O pessimismo aumenta
quando o PR não tem uma linha definida de comunicação ao País. Fala quando
lhe apetece, não toma posições claras, e aparece publicamente o menos que
consegue.
Quando um Governo que tem Ministros que criaram anticorpos em 99 % dos
portugueses, não remodela esses ministros.
Quando se tem um ministro das Finanças que parece ser não humano e desde
que os números batam certo, o resto não interessa.
Quando quem está já reformado a cada dia que passa tem “menos reforma” e
quem se não reformou por certo nunca mais o vai conseguir fazer.
Quando se faz tudo para descredibilizar a Saúde, o SNS, os médicos. Ou
seja, ficarmos doentes sem tratamento é o mais provável a muito curto tempo.
Quando não temos, um, só um, político de serviço da Governação e das
Oposições que fale desinteressadamente mas a favor da População e do País.
Quando em ano de autárquicas – eleições! – a única “coisa” que se vislumbra
são os atuais presidentes de autarquias a posicionarem-se para ficar sempre
presidentes, mesmo que noutras autarquias. O dito poder pelo poder, só pelo
poder. Sempre no poder!
Quando se percebe que a Justiça continua a não funcionar. Não há uma única
pessoa pública que alguma vez tenha ido parar à cadeia ou se vislumbre possa ir.
Se for um de nós, simples anónimo, que roube um pirolito num supermercado, já
foi dentro!
E não se cria trabalho. O desemprego aumenta, a cada hora que passa!
Fazem-se mais ameaças de despedir mais professores. Faz-se tudo por tudo para que não nasçam mais crianças, para de facto o
País envelhecer de vez, e morrer de vez.
Se isto não chega para aumentar o péssimo, o que chegará?
Quantos aos juros, cada dia mais baixos estarão, e pode não haver é País,
mas também a duvida não aumentará!
Augusto Küttner
Janeiro de 2013
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