sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Alguém se espanta?


Juros da divida a cair, pessimismo interno no máximo. Algum espanto?

O pessimismo interno está no máximo. Claro que está. A comunicação social começa pela manhã e acaba ao fim do dia, noticiando

  • que estamos mal, mal, mal.
  • Que não temos dinheiro para nada.
  • Que pessoas em desespero se suicidam.
  • Que já não há como alimentar crianças.
  • Que os velhos passam horrores.
  • Que quem quiser emprego tem que emigrar.

Isto é bom?

 

O pessimismo aumenta

quando o PR não tem uma linha definida de comunicação ao País. Fala quando lhe apetece, não toma posições claras, e aparece publicamente o menos que consegue.

Quando um Governo que tem Ministros que criaram anticorpos em 99 % dos portugueses, não remodela esses ministros.

Quando se tem um ministro das Finanças que parece ser não humano e desde que os números batam certo, o resto não interessa.

Quando quem está já reformado a cada dia que passa tem “menos reforma” e quem se não reformou por certo nunca mais o vai conseguir fazer.

Quando se faz tudo para descredibilizar a Saúde, o SNS, os médicos. Ou seja, ficarmos doentes sem tratamento é o mais provável a muito curto tempo.

Quando não temos, um, só um, político de serviço da Governação e das Oposições que fale desinteressadamente mas a favor da População e do País.

Quando em ano de autárquicas – eleições! – a única “coisa” que se vislumbra são os atuais presidentes de autarquias a posicionarem-se para ficar sempre presidentes, mesmo que noutras autarquias. O dito poder pelo poder, só pelo poder. Sempre no poder!

Quando se percebe que a Justiça continua a não funcionar. Não há uma única pessoa pública que alguma vez tenha ido parar à cadeia ou se vislumbre possa ir. Se for um de nós, simples anónimo, que roube um pirolito num supermercado, já foi dentro!

E não se cria trabalho. O desemprego aumenta, a cada hora que passa! Fazem-se mais ameaças de despedir mais professores. Faz-se tudo por tudo para que não nasçam mais crianças, para de facto o País envelhecer de vez, e morrer de vez.

Se isto não chega para aumentar o péssimo, o que chegará?

Quantos aos juros, cada dia mais baixos estarão, e pode não haver é País, mas também a duvida não aumentará!

Augusto Küttner

Janeiro de 2013

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