terça-feira, 7 de abril de 2015

Páscoa: paixão, morte, ressurreição


Nesta semana de ausência morreram duas figuras notáveis: Manoel de Oliveira e Leandro Vale.
Já não pensava que Manoel de Oliveira alguma vez morresse: 106 anos! Não o conheci pessoalmente. Conheci a sua obra. Não fui particularmente fã de todos os seus filmes. O "Amor de Perdição" tive que o ver duas vezes, porque... adormeci da primeira vez. (estava muito cansado e os lentos e longos planos fizeram o resto). Mas reconheço-lhe o génio e a coerência. E a extrema lucidez que manteve até ao fim.

O Leandro... conheci-o há muitos... muitos anos. De quando em quando voltámos a ver-nos. Homem do Teatro, também com génio e coerência. Fiel ao comunismo, tinha uma paixão por Cuba. Foi ele o primeiro a fazer-me ver, sentir e saber o que é o Teatro. Já lá vão perto de 40 anos.

E depois...
A Páscoa é o sepulcro vazio.





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