sexta-feira, 10 de abril de 2015

Esternocleidomastoideo

Começo a ficar farto dos sacanas que utilizam tudo para denegrir a imagem ou a vontade dos outros.
A possibilidade da candidatura de Sampaio da Nóvoa (de quem eu só conheço a sua ação e ideias na área da educação) originou já uma série de atiradores furtivos.
Agora é a de ter votado contra nas provas de agregação do falecido Saldanha Sanches.

Mas vejamos o que consta na wikipedia sobre Sampaio da Nóvoa:

Doutor em Ciências da Educação (Universidade de Genebra) e em História (Universidade de Paris IV), tem-se dedicado a estudos de história da educação e de educação comparada. Professor catedrático do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, leccionou também em diversas universidades estrangeiras, nomeadamente Genebra, Paris V, Wisconsin,OxfordColumbia (Nova Iorque) e Brasília. É autor de mais de 150 publicações (livros e artigos), publicados em 12 países. Entre 1996 e 1999 foi consultor para a Educação da Casa Civil do Presidente da RepúblicaJorge Sampaio.
Sampaio da Nóvoa exerceu, entre maio de 2006 e julho de 2013, o cargo de reitor da Universidade de Lisboa. A 15 de Novembro de 2008, quando exercia o seu primeiro mandato, apresentou a demissão do cargo no contexto da reforma estatutária da Universidade de Lisboa, tendo sido reeleito a 12 de março de 2009, conforme os novos requisitos legalmente estabelecidos.
Em 2012 promoveu com o reitor da Universidade Técnica de Lisboa, António da Cruz Serra, a fusão de ambas as universidades, com o intuito assumido de obter a dimensão crítica para competir no mercado globalizado do ensino superior e da ciência. É reitor honorário da Universidade de Lisboa, desde fevereiro de 2014.
Organizou o Dia de Portugal em 10 de junho de 2012, tendo proferido um discurso em que expõe a sua visão sobre o país e as vias que se abrem.
Foi agraciado com a grã-cruz da Ordem da Instrução Pública a 4 de Outubro de 2005. É membro do Conselho das Ordens Honoríficas de Mérito Civil e académico correspondente da Academia das Ciências de Lisboa, na classe de Letras. Recebeu o Prémio Universidade de Coimbra 2014, no dia 1 de março de 2014, durante a sessão solene do 724.º aniversário da Universidade de Coimbra.
Entre 2013 e 2014 esteve em Brasília, numa missão internacional da UNESCO junto do Governo brasileiro e como Professor Visitante na Universidade de Brasília. É diretor da iniciativa Politicas Públicas ULisboa, desde setembro de 2014.
Aparece como potencial candidato a Presidente da República em 2016, agregando vários apoios à esquerda e, nomeadamente, do Partido Socialista.
Um pobre coitado como se leu
Convirá também ler o que o jornal "Público" publicou em 2007:
O fiscalista Saldanha Sanches resumiu a sua reprovação, anteontem, nas provas públicas a professor agregado na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa a "um típico ajuste de contas" e faz um retrato ácido dos arguentes que o examinaram. 
"Um deles, que tem teses bastante pitorescas em matéria fiscal, teve o cuidado de não discutir o meu currículo para tornar difícil o debate", referindo-se a Diogo Leite de Campos. Sobre Braga de Macedo, "o inventor do oásis" quando foi ministro das Finanças do Governo de Cavaco Silva, Saldanha Sanches considera que "o seu equilíbrio mental é bem conhecido pelo país". E quanto a Menezes Cordeiro, coloca-o na galeria de "um célebre civilista que publica alguns milhares de páginas por ano, embora não seja fácil encontrar ideias naquele volume de papel". 
Confessando que foi com "meia surpresa" que recebeu o chumbo (seis votos contra e três a favor por escrutínio secreto de bolas pretas e bolas brancas), o professor não tenciona voltar a repetir as provas, apesar de o reitor o ter incitado a fazê-lo
"Continuarei a dar aulas e a escrever sobre Direito Fiscal. Em vez de acabar como general, termino a carreira como coronel, o que não é grave", declarou.


Saldanha Sanches não foi sequer avaliado por Sampaio da Nóvoa (eles até eram de áreas científicas diferentes!) e este só interviria se houvesse um empate (na situação era impossível, porque havia nove votantes). Aliás, a parte final do artigo do "Público" diz mesmo que o reitor (Sampaio da Nóvoa) tinha incitado Saldanha Sanches a repetir as provas.

Resumindo: é preciso eliminar da vida política os aldrabões e os intelectualmente desonestos que atuam no ideal de que em política vale tudo!.

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