Agora que Portugal foi (bem) eliminado do Campeonato do Mundo de Futebol e nos deixou menos distraídos, convém não esquecer que:
-Sócrates continua a ser o 1º ministro de Portugal!
-A culpa da chamada crise não é de ninguém, muito menos do supradito Sócrates!
-Nós, os pobres e os da dita classe média, vivemos cada vez pior e não consta que os sacrifícios que nos são impostos sejam universais (por exemplo, não consta que o supradito Sócrates tenha que fazer muito cálculo mental para ver se o seu dinheiro chega ao fim do mês…)!
-A alternativa que se avizinha não parece melhor. Pedro Passos Coelho parece pouco preocupado com os pobres e os da dita classe média.
-E, no entanto, quer Sócrates, quer Passos Coelho, estão onde estão com o voto livre (graças a Deus!) dos portugueses. Pois… a esmagadora maioria dos que votam nestes dois artistas são os que mais sofrem com as suas políticas…
-Não é politicamente correcto e o inarrável Santos Silva se, porventura, ler esta mensagem, dará urros, mas Hitler também ganhou democraticamente as eleições (desculpem, mas eu não gramo o Santos Silva há muitos anos: nunca lidei muito bem com os meninos queques do Porto…)
-Pois é! E que alternativas temos nós?
terça-feira, 29 de junho de 2010
terça-feira, 22 de junho de 2010
Democracia?!
É certo que os partidos A e B obtiveram resultados eleitorais que lhes permitiram eleger um número confortável de deputados embora sem maioria absoluta.
A minha grande dúvida neste momento é: vivemos numa democracia=governo do povo?
Será que somos todos masoquistas para votar em partidos que proclamam o nosso bem estar em troca do nosso voto e depois ficamos todos (desculpem, mas só me ocorre uma palavra começada por F) ... porque eles não querem saber de nós?...
Vivemos ou não numa democracia?
A minha grande dúvida neste momento é: vivemos numa democracia=governo do povo?
Será que somos todos masoquistas para votar em partidos que proclamam o nosso bem estar em troca do nosso voto e depois ficamos todos (desculpem, mas só me ocorre uma palavra começada por F) ... porque eles não querem saber de nós?...
Vivemos ou não numa democracia?
domingo, 20 de junho de 2010
Morreu José Saramago. E depois?
As mais altas figuras do Estado não vão participar nas cerimónias fúnebres de hoje.
Porque se não o admiravam em vida, não é depois de morto que devem aparecer no retrato.
Pode haver quem ache que é mesquinho, mas eu acho que é coerente. Afinal, na inversa, duvido que Saramago fosse a algum dos funerais destas personagens/personalidades.
Isto disse o Paulo Guinote, de que sou fiel seguidor sem rede social.
Descobri Saramago com o “Memorial do Convento”, absorto com o frasco das vontades de Blimunda e, talvez, porque o meu livro da 4ª classe tinha um desenho da “passarola”; eu, católico convicto, gostei de ler “O Evangelho Segundo Jesus Cristo” e senti e vivi o ambiente do “Ensaio sobre a cegueira”. Depois cansei-me. Do escritor e do homem. Sem deixar de reconhecer as suas qualidades. Mais daquele do que deste.
Abominei o Sousa Lara quando o impediu de se candidatar a um prémio literário, mas não acuso (de quê?) Cavaco Silva de não ir ao funeral. Nisto estou com o Paulo Guinote.
Morreu José Saramago. E depois?
Porque se não o admiravam em vida, não é depois de morto que devem aparecer no retrato.
Pode haver quem ache que é mesquinho, mas eu acho que é coerente. Afinal, na inversa, duvido que Saramago fosse a algum dos funerais destas personagens/personalidades.
Isto disse o Paulo Guinote, de que sou fiel seguidor sem rede social.
Descobri Saramago com o “Memorial do Convento”, absorto com o frasco das vontades de Blimunda e, talvez, porque o meu livro da 4ª classe tinha um desenho da “passarola”; eu, católico convicto, gostei de ler “O Evangelho Segundo Jesus Cristo” e senti e vivi o ambiente do “Ensaio sobre a cegueira”. Depois cansei-me. Do escritor e do homem. Sem deixar de reconhecer as suas qualidades. Mais daquele do que deste.
Abominei o Sousa Lara quando o impediu de se candidatar a um prémio literário, mas não acuso (de quê?) Cavaco Silva de não ir ao funeral. Nisto estou com o Paulo Guinote.
Morreu José Saramago. E depois?
sábado, 19 de junho de 2010
D. José Policarpo está em campanha
por RUI HORTELÃO (no DN)
Selecção e realces de minha autoria
Devíamos ter desconfiado quando o ouvimos criticar tão frontalmente Cavaco Silva, pela aprovação do casamento homossexual.
Devíamos ter percebido que D. José Policarpo podia ter sublinhado a sua desilusão sem a centrar apenas num político tão católico como Cavaco e que, se não o fez, alguma razão terá.
Devíamos, à parte das movimentações de bastidores que surgiram, excluir a hipótese de as declarações terem sido precipitadas ou pouco reflectidas.
Quanto mais não fosse quando, na quarta-feira, indiferente ao aproveitamento político entretanto feito das suas palavras, o cardeal-patriarca voltou ao tema.
Desta vez já não personalizando no Presidente, é certo, mas lembrando que a Igreja é muito mais do que a sua hierarquia e que "os cristãos leigos (...) devem ser porta-vozes, no seio da sociedade, dos autênticos valores cristãos". Nova a crítica a Cavaco Silva? Parece pouco para tão firme e invulgar posição.
Só um objectivo maior do que o mero ataque pessoal ao mais católico dos chefes de Estado desde 1974 ou do que o desafio a Santana Lopes e a todos os que não gostam de Cavaco Silva pode justificar a determinação com que o cardeal-patriarca tem abordado o tema das presidenciais.
O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Jorge Ortiga, tentou arrefecer a polémica, mas o impacto - e consequências - das palavras de D. José Policarpo é irreversível. No mínimo, condicionará toda a acção futura de Cavaco Silva - mesmo depois de uma eventual eleição -, em particular na gestão dos temas mais delicados para a Igreja.
[...]
"A Igreja pode meter-se não na pequena política partidária mas nas questões que dizem respeito ao bem comum."
[...]
Fica assim confirmado que D. José Policarpo está em campanha. Mas não numa campanha recente, apontada contra Cavaco Silva ou contra o islão. O cardeal- -patriarca está, isso sim, em campanha por uma Igreja mais activa na defesa da moral e dos dogmas católicos, mesmo que nem sempre seguindo uma disciplina tão ortodoxa como a que Bento XVI tem tentado impor.
A direita católica dificilmente apresentará um candidato alternativo a Cavaco Silva e só por milagre conseguiria derrotá-lo.
Mas isso é política partidária.
E a campanha de D. José Policarpo é teológica.
Além disso, já ganhou ao abanar a consciência dos "crentes envergonhados (...), políticos, intelectuais, profissionais da comunicação".
E, sendo os adversários Manuel Alegre e Fernando Nobre, ganhará também com a reeleição de Cavaco.
Selecção e realces de minha autoria
Devíamos ter desconfiado quando o ouvimos criticar tão frontalmente Cavaco Silva, pela aprovação do casamento homossexual.
Devíamos ter percebido que D. José Policarpo podia ter sublinhado a sua desilusão sem a centrar apenas num político tão católico como Cavaco e que, se não o fez, alguma razão terá.
Devíamos, à parte das movimentações de bastidores que surgiram, excluir a hipótese de as declarações terem sido precipitadas ou pouco reflectidas.
Quanto mais não fosse quando, na quarta-feira, indiferente ao aproveitamento político entretanto feito das suas palavras, o cardeal-patriarca voltou ao tema.
Desta vez já não personalizando no Presidente, é certo, mas lembrando que a Igreja é muito mais do que a sua hierarquia e que "os cristãos leigos (...) devem ser porta-vozes, no seio da sociedade, dos autênticos valores cristãos". Nova a crítica a Cavaco Silva? Parece pouco para tão firme e invulgar posição.
Só um objectivo maior do que o mero ataque pessoal ao mais católico dos chefes de Estado desde 1974 ou do que o desafio a Santana Lopes e a todos os que não gostam de Cavaco Silva pode justificar a determinação com que o cardeal-patriarca tem abordado o tema das presidenciais.
O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Jorge Ortiga, tentou arrefecer a polémica, mas o impacto - e consequências - das palavras de D. José Policarpo é irreversível. No mínimo, condicionará toda a acção futura de Cavaco Silva - mesmo depois de uma eventual eleição -, em particular na gestão dos temas mais delicados para a Igreja.
[...]
"A Igreja pode meter-se não na pequena política partidária mas nas questões que dizem respeito ao bem comum."
[...]
Fica assim confirmado que D. José Policarpo está em campanha. Mas não numa campanha recente, apontada contra Cavaco Silva ou contra o islão. O cardeal- -patriarca está, isso sim, em campanha por uma Igreja mais activa na defesa da moral e dos dogmas católicos, mesmo que nem sempre seguindo uma disciplina tão ortodoxa como a que Bento XVI tem tentado impor.
A direita católica dificilmente apresentará um candidato alternativo a Cavaco Silva e só por milagre conseguiria derrotá-lo.
Mas isso é política partidária.
E a campanha de D. José Policarpo é teológica.
Além disso, já ganhou ao abanar a consciência dos "crentes envergonhados (...), políticos, intelectuais, profissionais da comunicação".
E, sendo os adversários Manuel Alegre e Fernando Nobre, ganhará também com a reeleição de Cavaco.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
M. A. Pina - À boleia da crise
Os empresários estão preocupados com a situação do país (os empresários nunca estão preocupados consigo, mas com o país) e querem "rever as bases da competitividade, nomeadamente os custos da mão-de-obra" e correr menos riscos para "contratar e despedir pessoas".
Que empresários são estes que querem ter lucro sem correr riscos?
E ser "competitivos" pagando menos e exigindo mais aos seus trabalhadores?
É sabido que Portugal é um dos países da Europa onde se trabalha mais e onde os custos laborais são mais baixos.
E sucessivos estudos internacionais demonstram que a baixa produtividade das empresas portuguesas resulta sobretudo da má qualidade da gestão e do deficiente planeamento e organização do trabalho.
Aqui, porém, os nossos empresários assobiam patrioticamente para o lado.
[...]
Que empresários são estes que querem ter lucro sem correr riscos?
E ser "competitivos" pagando menos e exigindo mais aos seus trabalhadores?
É sabido que Portugal é um dos países da Europa onde se trabalha mais e onde os custos laborais são mais baixos.
E sucessivos estudos internacionais demonstram que a baixa produtividade das empresas portuguesas resulta sobretudo da má qualidade da gestão e do deficiente planeamento e organização do trabalho.
Aqui, porém, os nossos empresários assobiam patrioticamente para o lado.
[...]
quarta-feira, 16 de junho de 2010
“Abyssus abyssum invocat” ("O abismo chama outro abismo"), Salmo de David, 1015?-975? a.C.
Excerto de um artigo de Rui Baptista no "De Rerum Natura":
[...] numa altura em que há um sistema de ensino que é tanto para jovens dotados de “massa cinzenta” como para mandriões com cabeças sem nada lá dentro.
Desta forma, sabendo ou não, todos os alunos passam de ano num sistema em que a massificação significa mediocratização, um sistema sem exames ou com exames que são uma fraude para os alunos aplicados ao mesmo tempo que são quebra-cabeças para os cábulas que nada sabem.
Uma passagem de olhos pelos enunciados dos exames de admissão aos liceus no ano de 1943 [...] demonstra que eram bem mais difíceis que os actuais exames do 9.º ano.
Gastar dinheiro e fazer perder tempo a professores e alunos com este simulacro de exames em época de crise, numa época que obriga a desumanos programas de austeridade das classes mais desfavorecidas, é um atentado a uma sociedade justa e democrática.
Com as "Novas Oportunidades" e as "Provas de Acesso ao Ensino Superior para maiores de 23 anos" é tudo um questão de (re)abrir umas tantas desacreditadas universidades privadas de papel pardo e lápis de bico rombo para Portugal apresentar uma percentagem de diplomas com a chancela de superiores mas com a qualidade de inferiores que deixarão boquiabertos os países honestos na formação da sua juventude.
É a esperteza nacional no seu melhor!
[...] numa altura em que há um sistema de ensino que é tanto para jovens dotados de “massa cinzenta” como para mandriões com cabeças sem nada lá dentro.
Desta forma, sabendo ou não, todos os alunos passam de ano num sistema em que a massificação significa mediocratização, um sistema sem exames ou com exames que são uma fraude para os alunos aplicados ao mesmo tempo que são quebra-cabeças para os cábulas que nada sabem.
Uma passagem de olhos pelos enunciados dos exames de admissão aos liceus no ano de 1943 [...] demonstra que eram bem mais difíceis que os actuais exames do 9.º ano.
Gastar dinheiro e fazer perder tempo a professores e alunos com este simulacro de exames em época de crise, numa época que obriga a desumanos programas de austeridade das classes mais desfavorecidas, é um atentado a uma sociedade justa e democrática.
Com as "Novas Oportunidades" e as "Provas de Acesso ao Ensino Superior para maiores de 23 anos" é tudo um questão de (re)abrir umas tantas desacreditadas universidades privadas de papel pardo e lápis de bico rombo para Portugal apresentar uma percentagem de diplomas com a chancela de superiores mas com a qualidade de inferiores que deixarão boquiabertos os países honestos na formação da sua juventude.
É a esperteza nacional no seu melhor!
domingo, 13 de junho de 2010
DIÁRIO DE NOTÍCIAS OU DIÁRIO DO GOVERNO?
Tenho andado a adiar o meu dever de agradecimento aos donos do famoso DIÁRIO DE NOTÍCIAS pelas dezenas de exemplares que já me foram oferecidos, nas bombas de gasolina.
Não estava nada habituado a estas benesses.
Por isso fiquei meio desconfiado da bondade desta oferta quase diária, e tentei compreender os motivos profundos de tamanha amizade de um jornal de Lisboa por um simples e anónimo mortal como eu, ainda por cima nado e criado na longínqua província.
Fui lendo (aproveitando gulosamente a oferta…) e fui compreendendo: As notícias parecem ecos de teclados ministeriais, com mensagens subliminares do governo.
A última delas vem no jornal de hoje, domingo, dia 13 de Junho de 2010, e é uma prodigiosa insinuação aos lucros chorudos e pecaminosos dos professores que – fazendo fé na notícia – “ganham milhões a corrigir os exames”!!!
Ainda bem que li a notícia.
Assim fiquei, finalmente, a perceber um fenómeno estranhíssimo que me andava a perturbar o entendimento: É que se vêem cada vez mais professores de “Ferrari” e de “porsche”; grandes mansões e “TQuatros” em condomínio fechado, onde entram e saem professores e professoras do ensino básico e secundário;
Enquanto os jogadores de futebol, gestores e administradores deste país, se deslocam em pequenos méganes, ou de “trotinette”, e vivem em apartamentos exíguos sitos nos bairros periféricos das grandes cidades.
Por isso a partir de hoje, fica aqui a minha promessa:
Jornais DN de graça?
Só se for para forrar as gavetas do armário onde guardo a ferramenta e os sapatos nas lonas, lá na garagem; ou, se sobrarem alguns, para limpar os vidros do meu magnífico “ferrari”…
Cunha Ribeiro
Não estava nada habituado a estas benesses.
Por isso fiquei meio desconfiado da bondade desta oferta quase diária, e tentei compreender os motivos profundos de tamanha amizade de um jornal de Lisboa por um simples e anónimo mortal como eu, ainda por cima nado e criado na longínqua província.
Fui lendo (aproveitando gulosamente a oferta…) e fui compreendendo: As notícias parecem ecos de teclados ministeriais, com mensagens subliminares do governo.
A última delas vem no jornal de hoje, domingo, dia 13 de Junho de 2010, e é uma prodigiosa insinuação aos lucros chorudos e pecaminosos dos professores que – fazendo fé na notícia – “ganham milhões a corrigir os exames”!!!
Ainda bem que li a notícia.
Assim fiquei, finalmente, a perceber um fenómeno estranhíssimo que me andava a perturbar o entendimento: É que se vêem cada vez mais professores de “Ferrari” e de “porsche”; grandes mansões e “TQuatros” em condomínio fechado, onde entram e saem professores e professoras do ensino básico e secundário;
Enquanto os jogadores de futebol, gestores e administradores deste país, se deslocam em pequenos méganes, ou de “trotinette”, e vivem em apartamentos exíguos sitos nos bairros periféricos das grandes cidades.
Por isso a partir de hoje, fica aqui a minha promessa:
Jornais DN de graça?
Só se for para forrar as gavetas do armário onde guardo a ferramenta e os sapatos nas lonas, lá na garagem; ou, se sobrarem alguns, para limpar os vidros do meu magnífico “ferrari”…
Cunha Ribeiro
Voltei...
Áurea Sampaio, na revista Visão no passado dia 9 de Junho:
"Outra linha definidora desta nossa "tragi-comédia" é o que se está a passar no ensino.
Como se não bastasse essa outra dimensão do problema, que é o facto de estarmos a desaparecer enquanto povo devido à baixíssima taxa de natalidade, quem nos governa só ajuda a que cada vez mais casais desistam da ideia de ter filhos.
Sem urgências nem maternidades e com cada vez menos serviços públicos de proximidade, fora dos centros mais populosos do litoral, as populações vão definhando.
Agora, foi anunciado o encerramento de mais de 900 escolas com menos de vinte alunos, quase todas do interior.
Eis uma medida que claramente brotou da mente de um daqueles génios incompreendidos que vagueiam pelas alcatifas do poder.
Em vez de remeter os génios à procedência e assim contribuir para a poupança, o Governo acolhe estas visões mesquinhas de curto prazo sem pensar no amanhã.
E o amanhã é um deserto, porque as pessoas não se resignam ao abandono e ao esquecimento.
Agora, já se percebe para que estão a ser construídas tantas auto-estradas: é para todos se virem embora mais depressa."
"Outra linha definidora desta nossa "tragi-comédia" é o que se está a passar no ensino.
Como se não bastasse essa outra dimensão do problema, que é o facto de estarmos a desaparecer enquanto povo devido à baixíssima taxa de natalidade, quem nos governa só ajuda a que cada vez mais casais desistam da ideia de ter filhos.
Sem urgências nem maternidades e com cada vez menos serviços públicos de proximidade, fora dos centros mais populosos do litoral, as populações vão definhando.
Agora, foi anunciado o encerramento de mais de 900 escolas com menos de vinte alunos, quase todas do interior.
Eis uma medida que claramente brotou da mente de um daqueles génios incompreendidos que vagueiam pelas alcatifas do poder.
Em vez de remeter os génios à procedência e assim contribuir para a poupança, o Governo acolhe estas visões mesquinhas de curto prazo sem pensar no amanhã.
E o amanhã é um deserto, porque as pessoas não se resignam ao abandono e ao esquecimento.
Agora, já se percebe para que estão a ser construídas tantas auto-estradas: é para todos se virem embora mais depressa."
terça-feira, 8 de junho de 2010
Demagogia ou talvez não...
Falta de comida já afecta 95 mil crianças por dia (título do JN).
O Pe. Américo (da Casa do Gaiato) dizia que não se prega a estômagos vazios.
Agora como se ensina o 25 de Abril, a tabuada, as letras, etc., etc. a estas 95 000 barriguitas vazias?
Talvez o Magalhães tenha desviado o almoço, ou se consolem com as canetas do quadro interactivo... Antes de encherem com tecnologias as escolas e com dinheiro os bolsos dos Sá Coutos, etc. não era melhor resolver a maçada da fome das criancinhas?
Chamem-me demagogo, chamem...
O Pe. Américo (da Casa do Gaiato) dizia que não se prega a estômagos vazios.
Agora como se ensina o 25 de Abril, a tabuada, as letras, etc., etc. a estas 95 000 barriguitas vazias?
Talvez o Magalhães tenha desviado o almoço, ou se consolem com as canetas do quadro interactivo... Antes de encherem com tecnologias as escolas e com dinheiro os bolsos dos Sá Coutos, etc. não era melhor resolver a maçada da fome das criancinhas?
Chamem-me demagogo, chamem...
segunda-feira, 7 de junho de 2010
A visão da Parque Escolar
Não, não penso que a opinião formal sobre os assuntos que respeitam à Educação devam estar reservados a quem tem o diploma em Pedagogia, mas penso que essa opinião deve estar reservada a quem tem informação sólida na área da Pedagogia.
Se se opina sobre aprendizagem ou sobre ensino ou sobre outro assunto qualquer é preciso estar-se a par da teoria e da investigação que o esclareça, com especial destaque para a que se tem por certo no momento.
É dessa informação que se retira a opinião.Isto é tanto mais verdade quanto as opiniões têm efeitos práticos, tocam a vida das pessoas, podendo beneficiá-las ou prejudicá-as.É assim na medicina, é assim na engenharia, é assim na educação.
Admito, pois, que uma pessoa formada em arquitectura possa ter uma opinião sobre educação. Mas, nas condições que referi e não noutras.Não foi por acaso que me referi a esta profissão, mas por causa das declarações sobre a educação escolar feitas por uma pessoa que a exerce.Entre as muitas ideias erradas patentes nessas declarações, caso o referido jornal não tenha cometido erros de transcrição, contam-se as seguintes:
- O ensino está a mudar, “hoje não se centra apenas no ministrar de conhecimento e competências básicas de professor para aluno”.
- A escola deve ser “descentrada da sala de aula, em que os alunos se espalham por espaços informais, com os seus computadores portáteis, cruzando-se com os professores na biblioteca e discutindo projectos".
Se a pessoa fosse uma vulgar arquitecta a trabalhar numa vulgar empresa, eu passaria à frente e não estaria, de certeza, a escrever este texto, mas acontece que esta pessoa é, nada mais nada menos, do que uma representante do conselho de administração empresa Parque Escolar, que, efectivamente, por conta do governo, meteu “mãos à obra” e pôs essas ideias em prática.
Ora, tais ideias revelam uma concepção absurda e insustentável de ensino e de escola.
Passo a explicar as minhas razões, que várias vezes já expliquei neste blogue:
- O ensino está a mudar como sempre esteve, ainda que, desejavelmente, mantenha o que lhe imprime identidade como actividade humana que é, e que o faz funcionar, de modo que os alunos aprendam.
E o que lhe imprime identidade e eficácia é precisamente o facto de o professor “ministrar” (sim, ministrar, no sentido de fornecer, proporcionar…) conhecimentos aos alunos e, nessa tarefa, estimular as suas capacidades cognitivas e levá-los adquirir princípios éticos e morais.
O ensino não tem de ir mais longe, porque o ensino é isto. Se os professores se conduzirem por esta concepção de ensino cumprem a sua função. Nobre função, acrescento, pois tem-nos permitido transmitir a herança civilizacional e ampliá-la.Por essa razão, o ensino não pode ser descentrado da sala de aula, que é o lugar privilegiado para os professores ensinarem e os alunos aprenderem. E isto porque os alunos não aprendem sozinhos nem com computadores, aprendem se e quando os professores ensinam bem, nos espaços e nos tempos adequado para isso.
Não basta os alunos “cruzarem-se” com os professores para aprenderem.
Chegada ao fim deste texto, não posso deixar de perguntar: de que valem as linhas que escrevi, que são baseadas na investigação sobre o ensino e a aprendizagem que tenho por correcta, se é esta "a visão que a Parque Escolar tem para o ensino em Portugal” e que está a aplicar em cada escola onde intervém?
(texto de Helena Damião, in De Rerum Natura)
Se se opina sobre aprendizagem ou sobre ensino ou sobre outro assunto qualquer é preciso estar-se a par da teoria e da investigação que o esclareça, com especial destaque para a que se tem por certo no momento.
É dessa informação que se retira a opinião.Isto é tanto mais verdade quanto as opiniões têm efeitos práticos, tocam a vida das pessoas, podendo beneficiá-las ou prejudicá-as.É assim na medicina, é assim na engenharia, é assim na educação.
Admito, pois, que uma pessoa formada em arquitectura possa ter uma opinião sobre educação. Mas, nas condições que referi e não noutras.Não foi por acaso que me referi a esta profissão, mas por causa das declarações sobre a educação escolar feitas por uma pessoa que a exerce.Entre as muitas ideias erradas patentes nessas declarações, caso o referido jornal não tenha cometido erros de transcrição, contam-se as seguintes:
- O ensino está a mudar, “hoje não se centra apenas no ministrar de conhecimento e competências básicas de professor para aluno”.
- A escola deve ser “descentrada da sala de aula, em que os alunos se espalham por espaços informais, com os seus computadores portáteis, cruzando-se com os professores na biblioteca e discutindo projectos".
Se a pessoa fosse uma vulgar arquitecta a trabalhar numa vulgar empresa, eu passaria à frente e não estaria, de certeza, a escrever este texto, mas acontece que esta pessoa é, nada mais nada menos, do que uma representante do conselho de administração empresa Parque Escolar, que, efectivamente, por conta do governo, meteu “mãos à obra” e pôs essas ideias em prática.
Ora, tais ideias revelam uma concepção absurda e insustentável de ensino e de escola.
Passo a explicar as minhas razões, que várias vezes já expliquei neste blogue:
- O ensino está a mudar como sempre esteve, ainda que, desejavelmente, mantenha o que lhe imprime identidade como actividade humana que é, e que o faz funcionar, de modo que os alunos aprendam.
E o que lhe imprime identidade e eficácia é precisamente o facto de o professor “ministrar” (sim, ministrar, no sentido de fornecer, proporcionar…) conhecimentos aos alunos e, nessa tarefa, estimular as suas capacidades cognitivas e levá-los adquirir princípios éticos e morais.
O ensino não tem de ir mais longe, porque o ensino é isto. Se os professores se conduzirem por esta concepção de ensino cumprem a sua função. Nobre função, acrescento, pois tem-nos permitido transmitir a herança civilizacional e ampliá-la.Por essa razão, o ensino não pode ser descentrado da sala de aula, que é o lugar privilegiado para os professores ensinarem e os alunos aprenderem. E isto porque os alunos não aprendem sozinhos nem com computadores, aprendem se e quando os professores ensinam bem, nos espaços e nos tempos adequado para isso.
Não basta os alunos “cruzarem-se” com os professores para aprenderem.
Chegada ao fim deste texto, não posso deixar de perguntar: de que valem as linhas que escrevi, que são baseadas na investigação sobre o ensino e a aprendizagem que tenho por correcta, se é esta "a visão que a Parque Escolar tem para o ensino em Portugal” e que está a aplicar em cada escola onde intervém?
(texto de Helena Damião, in De Rerum Natura)
sábado, 5 de junho de 2010
O triunfo do "eduquês"
Muito sinceramente, quando, aqui há tempos, alguém me falou do assunto pensei ter percebido mal e, portanto, pedi-lhe que repetisse.
O que alguém me disse, e que hoje está nos jornais, nos telejornais e na internet, foi o seguinte:
os alunos que tivessem tido insucesso no 8.º ano de escolaridade e que, por isso, estivessem a repeti-lo, completando 15 anos de idade, fariam, por auto-proposta, exames nacionais de Matemática e Português de final de 9.º ano, e exames ao nível da escola das restantes disciplinas, podendo, assim, transitar para o 10.º ano.
O que pensei ter compreendido mal nesta explicação foi a palavra INsucesso, que tomei por SUCESSO.
Efectivamente, o que percebi foi que um aluno, caso tivesse resultados muito acima da média, se destacasse em termos de aprendizagem, pudesse - como, aliás, virtualmente pode – passar para o ano seguinte. Isto é, lhe fosse permitido, mediante realização de exames, transitar para um nível de exigência que estivesse mais de acordo com as suas aquisições de conhecimentos.
A novidade estava, neste caso, no momento de transição, que seria a da passagem de ciclo.Mas não era assim, eu tinha sido bem informada:
de facto, os alunos com SUCESSO têm de percorrer todos os anos do ensino básico, enquanto os que têm INsucesso podem saltar um ano.
Não contabilizemos as questões de justiça e da imagem da mesma que são passadas aos adolescentes, bem como da função da escola, do valor do saber, do esforço e dedicação que a aprendizagem implica, etc., etc., sem eufemismos: estamos perante uma lógica… ao contrário! E não há argumento que a posso justificar, porque ela é perfeitamente injustificável.
Que melhor prova podemos encontrar para reconhecermos o triunfo do "eduquês"?
Helena Damião
(in De Rerum Natura)
O que alguém me disse, e que hoje está nos jornais, nos telejornais e na internet, foi o seguinte:
os alunos que tivessem tido insucesso no 8.º ano de escolaridade e que, por isso, estivessem a repeti-lo, completando 15 anos de idade, fariam, por auto-proposta, exames nacionais de Matemática e Português de final de 9.º ano, e exames ao nível da escola das restantes disciplinas, podendo, assim, transitar para o 10.º ano.
O que pensei ter compreendido mal nesta explicação foi a palavra INsucesso, que tomei por SUCESSO.
Efectivamente, o que percebi foi que um aluno, caso tivesse resultados muito acima da média, se destacasse em termos de aprendizagem, pudesse - como, aliás, virtualmente pode – passar para o ano seguinte. Isto é, lhe fosse permitido, mediante realização de exames, transitar para um nível de exigência que estivesse mais de acordo com as suas aquisições de conhecimentos.
A novidade estava, neste caso, no momento de transição, que seria a da passagem de ciclo.Mas não era assim, eu tinha sido bem informada:
de facto, os alunos com SUCESSO têm de percorrer todos os anos do ensino básico, enquanto os que têm INsucesso podem saltar um ano.
Não contabilizemos as questões de justiça e da imagem da mesma que são passadas aos adolescentes, bem como da função da escola, do valor do saber, do esforço e dedicação que a aprendizagem implica, etc., etc., sem eufemismos: estamos perante uma lógica… ao contrário! E não há argumento que a posso justificar, porque ela é perfeitamente injustificável.
Que melhor prova podemos encontrar para reconhecermos o triunfo do "eduquês"?
Helena Damião
(in De Rerum Natura)
Onde chega a miséria moral da esquerda jacobina que temos
José Manuel Fernandes – 4 de Junho de 2010
(retirado de blasfémias.net)
O texto completo pode ser encontrado em:
http://blasfemias.net/2010/06/04/onde-chega-a-miseria-moral-da-esquerda-jacobina-que-temos/
Excertos:
Quando José Sócrates, na RTP, afirmou com arrogância que não tinha de pedir desculpas a ninguém pelo aumento de impostos e cortes nas prestações sociais isso não traiu apenas o seu detestável carácter, antes surgiu como uma consequência lógica do posicionamento intelectual da velha esquerda jacobina.
[…]
O céu que caiu em cima da moleirinha atrevida do nosso primeiro-ministro há muito que estava carregado de nuvens, há muito que anunciava uma tempestade que os mais avisados tinham visto chegar. Não quis reconhecer que ela estava aí, talvez por acreditar genuinamente que as medidas do seu Governo, comprovadamente erradas e eleitoralistas, eram as melhores e as mais geniais.
[…]
Sócrates nunca sentirá que deve pedir desculpa, nem admitirá que se enganou: para ele o que corre mal é sempre efeito de conspiradores mal intencionados, como os “especuladores”, tudo o que corre bem é fruto da sua inspirada liderança. É também por isso que mente sem vergonha e nunca, ao longo da sua vida pública, e também da sua vida privada, se sentiu ou sentirá tolhido por qualquer escrúpulo ético. A sua relação doentia com todos os poderes que limitam o poder do executivo, desde os tribunais ao Parlamento, desde os jornalistas aos sindicalistas, é também filha de uma cultura política em que uns se têm por moralmente superiores, vendo todos os restantes como prisioneiros de interesses particulares. E o pior é que esta forma de estar na vida pública e na política é contagiosa.
[…]
Acreditam ser mais inteligentes, mais cultos e mais “abertos” do que os outros, e por isso devedores de apreço e consideração. Se não praticam a probidade, bem pelo contrário, acham que o seu “desinteresse” de princípio os autoriza a reivindicarem regalias extra.
[…]
Não surpreende por isso que, nos gabinetes ministeriais, sobrem os meios e se multipliquem os lugares. Não surpreende que, em ano de crise, esses gabinetes consumam mais dinheiro e que o maior aumento percentual nos seus gastos tenha sido nas rubricas de suplementos e prémios e nas despesas de representação. Como da mesma forma não surpreende que José Sócrates tenha embaraçado a nossa representação no Rio de Janeiro ao preferir ir jantar a um restaurante italiano da moda, deixando de fora dezenas de convidados da área da cultura (para “cultura” bastou-lhe a visita a Chico Buarque, mais uma vez pretextos para mentiras desavergonhadas). Como não surpreende que tenha ao serviço do seu gabinete nada menos de 12 motoristas…
[…]
(retirado de blasfémias.net)
O texto completo pode ser encontrado em:
http://blasfemias.net/2010/06/04/onde-chega-a-miseria-moral-da-esquerda-jacobina-que-temos/
Excertos:
Quando José Sócrates, na RTP, afirmou com arrogância que não tinha de pedir desculpas a ninguém pelo aumento de impostos e cortes nas prestações sociais isso não traiu apenas o seu detestável carácter, antes surgiu como uma consequência lógica do posicionamento intelectual da velha esquerda jacobina.
[…]
O céu que caiu em cima da moleirinha atrevida do nosso primeiro-ministro há muito que estava carregado de nuvens, há muito que anunciava uma tempestade que os mais avisados tinham visto chegar. Não quis reconhecer que ela estava aí, talvez por acreditar genuinamente que as medidas do seu Governo, comprovadamente erradas e eleitoralistas, eram as melhores e as mais geniais.
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Sócrates nunca sentirá que deve pedir desculpa, nem admitirá que se enganou: para ele o que corre mal é sempre efeito de conspiradores mal intencionados, como os “especuladores”, tudo o que corre bem é fruto da sua inspirada liderança. É também por isso que mente sem vergonha e nunca, ao longo da sua vida pública, e também da sua vida privada, se sentiu ou sentirá tolhido por qualquer escrúpulo ético. A sua relação doentia com todos os poderes que limitam o poder do executivo, desde os tribunais ao Parlamento, desde os jornalistas aos sindicalistas, é também filha de uma cultura política em que uns se têm por moralmente superiores, vendo todos os restantes como prisioneiros de interesses particulares. E o pior é que esta forma de estar na vida pública e na política é contagiosa.
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Acreditam ser mais inteligentes, mais cultos e mais “abertos” do que os outros, e por isso devedores de apreço e consideração. Se não praticam a probidade, bem pelo contrário, acham que o seu “desinteresse” de princípio os autoriza a reivindicarem regalias extra.
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Não surpreende por isso que, nos gabinetes ministeriais, sobrem os meios e se multipliquem os lugares. Não surpreende que, em ano de crise, esses gabinetes consumam mais dinheiro e que o maior aumento percentual nos seus gastos tenha sido nas rubricas de suplementos e prémios e nas despesas de representação. Como da mesma forma não surpreende que José Sócrates tenha embaraçado a nossa representação no Rio de Janeiro ao preferir ir jantar a um restaurante italiano da moda, deixando de fora dezenas de convidados da área da cultura (para “cultura” bastou-lhe a visita a Chico Buarque, mais uma vez pretextos para mentiras desavergonhadas). Como não surpreende que tenha ao serviço do seu gabinete nada menos de 12 motoristas…
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quarta-feira, 2 de junho de 2010
Agências de "rating"
1.6.10
AGÊNCIAS DE "RATING"
Democratizado por José M. Barros . 1.6.10
in http://democraciaemportugal.blogspot.com/2010/06/agencias-de-rating.html
O Poder financeiro mundial criou uns gabinetes de crise, capazes de escalonar as dívidas e até o valor de qualquer coisa, que mexa com as finanças mundiais.
Fazendo agora uma chamada histórica, os Templários, em tempos de demanda pelos tesouros de Jerusalém e de outros, de passagem, por exemplo em Portugal, tornaram-se os primeiros banqueiros mundiais, emprestando dinheiro a monarquias e até à Igreja católica. Contudo, o rei Francês, mais colérico, pretendendo livrar-se deles, das suas chantagens e das dívidas contraídas, decretou a fogueira para todos eles. Parece que alguns fugiram com o seu tesouro, mas deixando à sua sorte o grande mestre, ou melhor, a maior parte do corpo, porque a cabeça teve outro destino!
Terão vindo por Portugal, onde D. Dinis os acolheu e protegeu da fúria papal, mas terão deixado cá o seu tesouro?
Até Salazar ordenou a investigação, a coberto de obras em alguns monumentos! É que Salazar queria ser como eles, poupando e nunca contraindo dívida. Logo, eles trataram de minar este propósito.
Agora, governam Portugal e instrumentalizam os governos da Europa!A ordem é retornar o dinheiro, para outros grandes projectos.
Mandam aos senhores governantes que saquem do povo, a coberto da crise engendrada, na forma de um plano de austeridade!
Orson Wells, porque lhes deste a ideia? Não chegou pagarmos o filme?
Pois bem, as agências de análise financeira são mensageiros e arautos da nova ordem mundial, onde os pagantes serão escravizados para as ganâncias de uns poucos egoístas, cobardes anti-sociais, que mais parecem não pertencer à espécie humana.Humanos já não são!
AGÊNCIAS DE "RATING"
Democratizado por José M. Barros . 1.6.10
in http://democraciaemportugal.blogspot.com/2010/06/agencias-de-rating.html
O Poder financeiro mundial criou uns gabinetes de crise, capazes de escalonar as dívidas e até o valor de qualquer coisa, que mexa com as finanças mundiais.
Fazendo agora uma chamada histórica, os Templários, em tempos de demanda pelos tesouros de Jerusalém e de outros, de passagem, por exemplo em Portugal, tornaram-se os primeiros banqueiros mundiais, emprestando dinheiro a monarquias e até à Igreja católica. Contudo, o rei Francês, mais colérico, pretendendo livrar-se deles, das suas chantagens e das dívidas contraídas, decretou a fogueira para todos eles. Parece que alguns fugiram com o seu tesouro, mas deixando à sua sorte o grande mestre, ou melhor, a maior parte do corpo, porque a cabeça teve outro destino!
Terão vindo por Portugal, onde D. Dinis os acolheu e protegeu da fúria papal, mas terão deixado cá o seu tesouro?
Até Salazar ordenou a investigação, a coberto de obras em alguns monumentos! É que Salazar queria ser como eles, poupando e nunca contraindo dívida. Logo, eles trataram de minar este propósito.
Agora, governam Portugal e instrumentalizam os governos da Europa!A ordem é retornar o dinheiro, para outros grandes projectos.
Mandam aos senhores governantes que saquem do povo, a coberto da crise engendrada, na forma de um plano de austeridade!
Orson Wells, porque lhes deste a ideia? Não chegou pagarmos o filme?
Pois bem, as agências de análise financeira são mensageiros e arautos da nova ordem mundial, onde os pagantes serão escravizados para as ganâncias de uns poucos egoístas, cobardes anti-sociais, que mais parecem não pertencer à espécie humana.Humanos já não são!
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