Eu lembro-me bem do que escrevi sobre o desgoverno de Sócrates e como era um imperativo nacional que o seu tempo acabasse antes que arrastasse o país para uma espiral de endividamento sem retorno. Escrevi também, e não o renego, que se isso tivesse de ser feito à custa de uma governação de Direita não haveria que ter receio e pagar esse preço.
 
Ora bem… chegámos ao ponto em que a experiência de quase dois anos já provou que em troca do endividamente externo se passou para o esbulho interno. Aos negócios das PPP com amigos sucedeu-se o encobrimento de dívidas e buracos de compadres e conhecidos.
 
Como em 2011 era indispensável correr com o Partido de Sócrates do poder a todo o custo, tornou-se evidente que é indispensável correr com a facção do Pedro e do Miguel da governação, no prazo mais curto que seja possível. Até porque já tiveram tempo suficiente para mostrar a sua incompetência para brincar com o aparelho de Estado e para demonstrar que não é com equivalências e habilidezas que se governa mesmo um país suave de hábitos como o nosso.