Henrique Raposo escreveu no Expresso "O PS matou os professores" na sequência do novo estatuto do aluno.
O artigo está aqui.
Da sua caixa de comentários retirei alguns (apresentados soltos):
"Esta medida é mais um prego no caixão do Estado Social. A Esquerda politicamente correcta acha que esta medida é uma factor de justiça social. Está enganada. O que esta medida vai fazer é aprofundar a divisão classista ao nível do ensino. De um lado vamos ter cada vez mais depósitos públicos de meliantes. Nesses depósitos vai-se perder alguma juventude de valor que, por falta de dinheiro, vai ser aculturada por baixo, de forma a garantir-se que não sai de lá. Do outro vamos ter escolas privadas onde quem tem dinheiro manda os filhos estudar e quem não tem vai ter de começar a fazer o sacrificio."
"O único objectivo do PS é despachar os alunos o mais depressa possível. Se sabem alguma coisa ou não, o problema é deles! Depois os neoliberais são os outros."
"Quanto a mim, a medida anunciada servirá apenas para uma coisa: para matar definitivamente a Escola Pública em Portugal."
"Facilitar na Educação de um País é fazer desse País um caso cada vez mais perdido. Notícias que identificam hoje Portugal como um dos perigos maiores na zona Euro, juntamente com a Grécia e a Espanha, deviam dar-nos a todos muito que pensar. Especialmente aos responsáveis pela Educação. Promover a balda na rapaziada de agora é, seguramente, promover um grave aceleramento das desgraças que nos esperam"
"O PS não matou só os professores. Vamos todos perceber rapidamente que este PS vai deixar atrás de si uma "terra queimada". Do ponto de vista da educação, do ponto de vista social na sua generalidade, na economia, na capacidade regenerativa que a sociedade sempre tem tido para começar novos ciclos, recuperando dos maus momentos. Portugal está de rastos e com uma herança criminosa."
A "falinhas mansas" da ministra da educação (e não da Educação!) deu uma entrevista ao DN (pode ser lida aqui).
Já não sei se preferiria a má cara da D. Lurdes: ao menos já saberíamos com o que contar. Os sindicatos sentem-se, usando o termo de Henrique Granadeiro, "encornados". Acho que sim. Lá se foram os beijinhos para a fotografia. Mas cá para mim estou convencido que o problema foi o outro ter-se metido no namoro e não ter querido um "ménage à trois"...
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