HÁ UMA LINHA QUE SEPARA
Há uma linha que separa
sacrifícios de
contenção de despesas,
da transformação da vida de muita gente numa luta pela
sobrevivência.
Há uma linha que separa
princípios éticos e
transparência política, do despudor e arrogância.
Há uma linha que separa
a persistência e a
necessária definição de um rumo,
da insensata teimosia num caminho de
empobrecimento.
Há uma linha que separa
a independência e
soberania,
da subserviência bacoca dos acríticos que abanam a cabeça à voz de
quem consideram o dono.
Há uma linha que separa
uma justiça para todos,
de uma justiça para alguns.
Há uma linha que separa
a educação como
direito,
da educação como privilégio.
Há uma linha que separa
coesão social e
solidariedade,
da manutenção de mordomias e desigualdades sociais.
Há uma linha que separa
uma política para as
pessoas,
de uma política para os mercados.
Há uma linha que separa
da indignação
revoltante.
Há uma linha que separa …
Zé Morgado
(lido no blogue "eterna inquietude"; imagens retiradas algures da internet)
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