E depois há aquela justificação peregrina e falsa de dizer que a opção entre um 14 e 15 pode ser uma “estratégia pedagógica” para “motivar” ou “picar” os alunos.
Ó Rodrigo, pá, vai gozar com outro, porque estamos a falar da nota de final de ano, de final de escolaridade não-superior, da classificação final e definitiva que serve para fazer a média de acesso à Universidade.
Essa treta que dizes só será válida em outros anos e no 1º ou 2º período.
Percebeste ou queres que te faça um desenho?
Porque ou és parvo (e tudo indica que és bem espertalhão) ou disseste aquilo mesmo só para enganar os distraídos.
E assim foi e assim se vão confirmando muitas suspeitas sobre a opacidade do “negócio da Educação” em que uns se lambuzam e os outros definham, uns mantêm financiamentos incólumes à media década e outros sofrem cortes de 20-25%.
Por isso, é impossível existirem relações de confiança nesta área da desgovernação, em que o que está em causa é arrebanhar o dinheiro público, tendo a distinta falta de vergonha de dizer que o fazem em defesa das famílias e dos contribuintes.
(e que venham agora dizer que isto é ad hominem e tal, que é necessário colocar os nomes aos bois desde que não os coloquemos, somos todos Charlie e o raio que os parta…)
(Paulo Guinote, no seu blogue "A Educação do Meu Umbigo")
Eu diria (e digo!) mais:
o crime legal que este governo tem feito na destruição da Escola Pública tem ampla correspondência nos colégios dos amigos políticos, só que o que aqui está em causa é o futuro do país.
Ir para um dito bom curso, seja Medicina ou outro, porque o papá teve dinheiro para pôr o menino num privado e garantiu a nota para lá entrar na faculdade, trás, porventura, ainda um outro crime:
o impedir que os "mais pobres" vejam o acesso ao ensino superior cada vez mais longe!
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