quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
domingo, 26 de fevereiro de 2012
sábado, 25 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
A verdade, esse problema
O número de vezes que Passos Coelho garantiu que "este Governo não pedirá mais tempo nem mais dinheiro" à UE e FMI só deve ser comparável ao número de vezes que, durante a campanha eleitoral, garantiu que, com o PSD no Governo, não haveria aumentos de impostos. Só que se soube que, enquanto Passos Coelho garantia isso, o seu Governo ia desenvolvendo contactos para... pedir mais tempo e mais dinheiro.
O empobrecimento do país que o actual primeiro-ministro se propõe (ele próprio o confessou, num dia em que, como o outro, se achou mais pachorrento) tem sido marcado por tantos e tão lamentáveis episódios que a conversa de Vítor Gaspar com o ministro alemão das Finanças sobre a renegociação do programa da "troika", gravada pela TVI, suscitou só uma polémica mansa, logo esquecida mal surgiu a polémica seguinte.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
domingo, 19 de fevereiro de 2012
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Gerir expectativas
(JN)
Apesar dos esforços do Governo na luta contra o desemprego (basta consultar o "Diário da República" e ver as nomeações feitas todos os dias), o INE anunciou ontem que os portugueses desempregados são já 771 mil. E o ministro Relvas diz-se (que outra coisa haveria de dizer?) "preocupado".
Mas Relvas ocupa no Governo a perplexa pasta do Optimismo, também dita da Propaganda e, não podendo deixar de mostrar-se pesaroso, nem podendo (pelo menos em público) dirigir cumplicemente uma piscadela de olho liberal à Sra. Merkel exibindo esse número como prova de que, quando o Governo diz que vai "além da troika", vai mesmo, apressa-se a tranquilizar o povo: o Governo está a "fazer o caminho certo".
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
domingo, 12 de fevereiro de 2012
A revolução em marcha
PEDRO MARQUES LOPES (DN)
Que o primeiro-ministro me aconselhe a não ser piegas, por eu pensar que ele com a inestimável orientação dos irresponsáveis líderes europeus está a conduzir Portugal para uma gigantesca catástrofe, é apenas uma tolice.
Não estou desempregado, ganho mais do que a maioria dos portugueses e consigo sustentar a minha família.
Serei então piegas, na opinião do primeiro-ministro.
Eu e mais uns milhares que conseguem, com menos dificuldades, aguentar os sacrifícios impostos. Até poderia argumentar que a minha revolta não tem a ver comigo mas com os meus filhos, cujo futuro, sempre na minha opinião, o primeiro-ministro está a ajudar, e de que maneira, a hipotecar. Mas, se calhar, é só pieguice minha. Ficamos assim: o primeiro-ministro acha-me piegas e eu acho que ele disse uma tolice. Tudo jóia.
Não estou desempregado, ganho mais do que a maioria dos portugueses e consigo sustentar a minha família.
Serei então piegas, na opinião do primeiro-ministro.
Eu e mais uns milhares que conseguem, com menos dificuldades, aguentar os sacrifícios impostos. Até poderia argumentar que a minha revolta não tem a ver comigo mas com os meus filhos, cujo futuro, sempre na minha opinião, o primeiro-ministro está a ajudar, e de que maneira, a hipotecar. Mas, se calhar, é só pieguice minha. Ficamos assim: o primeiro-ministro acha-me piegas e eu acho que ele disse uma tolice. Tudo jóia.
sábado, 11 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
teoria do LFM
João Delgado (in vermelhos.net)
Luís Filipe Menezes falou hoje, na Antena 1, em defesa da supressão da folga carnavalesca, aduzindo os habituais argumentos “austeritários”, mas juntando-lhe, entusiasmado com a sua própria verve, uma nota arrebatadora: que os funcionários públicos, suprema malandragem, nem sequer aproveitam a terça-feira gorda para assistir a algum corso, dedicando-se antes a actividades diversas, não directamente relacionadas com o entrudo.
A fazer escola, a teoria “menesiana” teria interessantes efeitos, começando desde logo com o primeiro de janeiro, que só deveria ser feriado para quem provasse um estado de alcoolemia igual ou superior a 0.5, ou seja, que não passou o réveillon a ler Proust, mas sim a virar uns coquetails e espumosos próprios da época. Claro que na Páscoa só seria permitido folgar a quem recebesse o compasso em casa, podendo mesmo limitar-se esse direito aos que entregassem ao senhor prior um envelope com uma quantia superior a um valor pré-determinado.
Mutatis mutandis, os calaceiros não folgariam em Maio - podendo alargar-se o castigo aos desempregados e precários -, os monárquicos teriam trabalhinho certo em Outubro, e no Natal apenas as virgens beneficiariam de merecido descanso.
De tudo isto, poderia resultar um único aspecto positivo, o de ser proibido a canalhas como LFM comemorar o 25 de Abril!
Porque já o Sérgio nos avisava:
Se eu mandasse neles
os teus trabalhadores
seriam uns amores
greves era só
das seis e meia às sete
em frente a um cassetete
primeiro de Maio
só de quinze em quinze anos
feriado em Abril
só no dia dos enganos
e reivindicações
quanto baste ma non troppo
anda, bebe mais um copo
arranja-me um emprego
Luís Filipe Menezes falou hoje, na Antena 1, em defesa da supressão da folga carnavalesca, aduzindo os habituais argumentos “austeritários”, mas juntando-lhe, entusiasmado com a sua própria verve, uma nota arrebatadora: que os funcionários públicos, suprema malandragem, nem sequer aproveitam a terça-feira gorda para assistir a algum corso, dedicando-se antes a actividades diversas, não directamente relacionadas com o entrudo.
A fazer escola, a teoria “menesiana” teria interessantes efeitos, começando desde logo com o primeiro de janeiro, que só deveria ser feriado para quem provasse um estado de alcoolemia igual ou superior a 0.5, ou seja, que não passou o réveillon a ler Proust, mas sim a virar uns coquetails e espumosos próprios da época. Claro que na Páscoa só seria permitido folgar a quem recebesse o compasso em casa, podendo mesmo limitar-se esse direito aos que entregassem ao senhor prior um envelope com uma quantia superior a um valor pré-determinado.
Mutatis mutandis, os calaceiros não folgariam em Maio - podendo alargar-se o castigo aos desempregados e precários -, os monárquicos teriam trabalhinho certo em Outubro, e no Natal apenas as virgens beneficiariam de merecido descanso.
De tudo isto, poderia resultar um único aspecto positivo, o de ser proibido a canalhas como LFM comemorar o 25 de Abril!
Porque já o Sérgio nos avisava:
Se eu mandasse neles
os teus trabalhadores
seriam uns amores
greves era só
das seis e meia às sete
em frente a um cassetete
primeiro de Maio
só de quinze em quinze anos
feriado em Abril
só no dia dos enganos
e reivindicações
quanto baste ma non troppo
anda, bebe mais um copo
arranja-me um emprego
domingo, 5 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Fome e sede de justiça
(JN)
Queixou-se na TVI24 a procuradora-geral adjunta Maria José Morgado, directora do DIAP, de que há "magistrados, funcionários e polícias pés-descalços e a passar fome".
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