Rodrigo Moita de Deus (31 da Armada)
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Frase do dia...
Não sei o que é mais grave: se ter os serviços secretos a ver registos telefónicos dos jornalistas ou serem apanhados a fazê-lo.
domingo, 28 de agosto de 2011
Yvonne, a nova heroína alemã
'Ivone', a vaca leiteira de seis anos, fugiu de uma quinta na região de Zangberg, perto de Munique, dias antes de ser enviada para o matadouro.
Alguma espécie de pressentimento parece ter motivado o animal a abandonar a quinta. 'Ivone' tornou-se um dos 'fugitivos' mais falados na Alemanha, existindo já uma recompensa, oferecida por um jornal tabloide alemão, de 10 mil euros para quem entregar o animal são e salvo.
Alguma espécie de pressentimento parece ter motivado o animal a abandonar a quinta. 'Ivone' tornou-se um dos 'fugitivos' mais falados na Alemanha, existindo já uma recompensa, oferecida por um jornal tabloide alemão, de 10 mil euros para quem entregar o animal são e salvo.
É a mais recente estrela do mundo bovino. Yvone, uma vaca de seis anos nascida e criada nos Alpes austríacos, não terá gostado que a transferissem para uma quinta na Baviera, Alemanha, e decidiu fugir no dia 24 de Março. Saltou a cerca eléctrica e refugiou-se num bosque nos arredores da cidade de Zangberg.
Desde então, agricultores, polícia e defensores dos direitos dos animais têm tentado desesperadamente encontrar e capturar Ivone, que pesa cerca de 700 quilos. O tablóide Bild oferece uma recompensa de cerca de 10 mil euros a quem conseguir trazer Yvone de volta a casa.
Michael Aufhauser, proprietário de um santuário animal em Deggendorf, na Baviera, avistou-a na última sexta-feira, segundo a edição inglesa do jornal Metro. “Ela olhou fixamente para mim – parecia o olhar de um animal selvagem, não de uma vaca criada numa quinta”, contou. Ivone conseguiu escapar ao disparo do tranquilizante.
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
"Arte degenerada"
(JN)
A Companhia de Seguros Tranquilidade proibiu à última hora uma exposição no seu Espaço de Arte quando descobriu que ela tinha temática homossexual.
Fez bem, sou cliente da Tranquilidade e sinto-me mais tranquilo. Antes não me sentia pois, ao preencher a papelada, verifiquei com estranheza e preocupação que a Tranquilidade não me perguntava se eu não seria, por acaso, gay.
Ora tanto eu, segurado, como a pessoa segura poderíamos bem ser "bichas" e isso afrontaria aquilo que a Tranquilidade chama de "valores da empresa", secção vida íntima alheia.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Os milionários anarquistas
(JN)
A ganância dos ricos não tem limites. Agora cobiçam até o pouco que os pobres têm, a servidão fiscal, e exigem pagar, como eles, impostos.
Primeiro foi o multimilionário Warren Buffett que se queixou amargamente no "New York Times" de que os super-ricos estavam fartos de ser "mimados" com isenções fiscais pelos políticos eleitos pelos pobres e querem pagar também impostos. Ontem foram os titulares das 16 maiores fortunas de França: "Num momento (...) em que o Governo pede a todos um esforço de solidariedade, consideramos necessário o nosso contributo".
sábado, 13 de agosto de 2011
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
terça-feira, 9 de agosto de 2011
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
domingo, 7 de agosto de 2011
O Roberto e o BPN
Manuel Serrão (JN)
Tenho de começar por pedir alguma calma ao leitor, porque não quero que seja induzido em erro numa leitura apressada deste título. Já sei que estamos em plena "silly season", mas não se assuste, não, não foi o BPN que comprou o Roberto.
Por um lado, nem todos os maus negócios são exclusivo do banco que já patrocinou o Scolari, e por outro, tanto quanto se sabe, o BPN já não tem defesa possível.
De que lhe serviria o Roberto?
Não foi a troika que impôs ao Benfica a venda do seu guarda- -redes Roberto, mas é pena que quem foi capaz de o vender nas condições tornadas públicas não possa ser convocado para vender o BPN.
O guarda-redes espanhol que o Benfica foi comprar ao Saragoça (diz-se) por 8,5 milhões de euros acaba de ser devolvido ao seu clube de origem por (diz-se) 8,6 milhões.
Depois de ter sido a maior contratação de sempre de um guarda-redes por um clube português, as suas exibições, a sua insegurança e os seus "frangos" comprometedores pareciam garantir-lhe o único título digno de nota ao serviço do SLB: o maior flop de sempre na história do futebol português. Tendo em conta o binómio falta de qualidade, preço.
Eis senão quando rebenta a notícia futebolística do defeso. Luís Filipe Vieira tinha sido capaz de vender o Roberto... ainda por cima com lucro!
Proponho desde já que ao novo acordo ortográfico se possa acrescentar um acordo sobre a queda em desuso da célebre expressão "desde que vi um porco a andar de bicicleta, já acredito em tudo".
Que seria substituída pela nova formulação, "desde que vi o Luís Filipe Vieira a vender o Roberto por 8,6 milhões de euros, já acredito em tudo".
Mudando ligeiramente de assunto, até para fazer jus ao título desta crónica, também confesso que se visse alguém ser capaz de vender o BPN sem extorquir mais impostos aos contribuintes portugueses passava a ser capaz de acreditar em tudo.
Até mesmo que o "frangueiro-mor" do último campeonato foi capaz de dar lucro ao clube que o tinha comprado por mais de 8 milhões. Esta autêntica novela em que se tornou o caso BPN tem feito correr rios de tinta, mas o que é muitíssimo mais grave é que também tem feito escorrer rios de dinheiro dos bolsos dos portugueses. E como se podia ler no JN de ontem, não se sabe quando se estancará essa corrente.
Como diz com o saber de experiência feito um amigo que muito prezo, quando devemos mil ao banco, temos um problema. Já quando conseguimos ficar a dever um milhão, quem tem um problema é o banco.
Ora aqui temos mais uma sentença que precisa de ser actualizada. Quando passa a ser um banco a dever e em vez de mil ou um milhão, são mil milhões, o problema deixa de ser do banco e volta a ser nosso outra vez.
Infelizmente, parece ser este definitivamente o caso do BPN. Mesmo que o Estado o venha a conseguir vender por uma centena de milhões, ainda ficam para trás muitos e muitos milhões (acho que ninguém nunca saberá ao certo quantos) que entraram directamente para o passivo dos portugueses e de lá jamais sairão.
Sou mesmo capaz de repetir, sem medo de virem um dia a fazer graçolas com a palavra, jamais sairão.
Aparentemente, o BPN foi nacionalizado porque estava falido. Não seria o primeiro e não teria de ser certamente o último a fazê-lo.
Como acontece na vida dos negócios, todos os dias abrem e fecham empresas e um banco não deveria ser muito diferente.
Não me interessam para aqui as circunstâncias rocambolescas do caso, que andam a ser apuradas noutra sede.
O que me interessa e lamento que continue por explicar é por que é que quando uma empresa qualquer declara insolvência, os seus donos e os seus credores têm de se amanhar com o que sobra e no caso do BPN o Estado achou que tinha de lhe pôr a mão por baixo.
Que se saiba, no BPN não havia meninos. E se existiam borrachos, deviam ser só para consumo privado...
O guarda-redes espanhol que o Benfica foi comprar ao Saragoça (diz-se) por 8,5 milhões de euros acaba de ser devolvido ao seu clube de origem por (diz-se) 8,6 milhões.
Depois de ter sido a maior contratação de sempre de um guarda-redes por um clube português, as suas exibições, a sua insegurança e os seus "frangos" comprometedores pareciam garantir-lhe o único título digno de nota ao serviço do SLB: o maior flop de sempre na história do futebol português. Tendo em conta o binómio falta de qualidade, preço.
Eis senão quando rebenta a notícia futebolística do defeso. Luís Filipe Vieira tinha sido capaz de vender o Roberto... ainda por cima com lucro!
Proponho desde já que ao novo acordo ortográfico se possa acrescentar um acordo sobre a queda em desuso da célebre expressão "desde que vi um porco a andar de bicicleta, já acredito em tudo".
Que seria substituída pela nova formulação, "desde que vi o Luís Filipe Vieira a vender o Roberto por 8,6 milhões de euros, já acredito em tudo".
Mudando ligeiramente de assunto, até para fazer jus ao título desta crónica, também confesso que se visse alguém ser capaz de vender o BPN sem extorquir mais impostos aos contribuintes portugueses passava a ser capaz de acreditar em tudo.
Até mesmo que o "frangueiro-mor" do último campeonato foi capaz de dar lucro ao clube que o tinha comprado por mais de 8 milhões. Esta autêntica novela em que se tornou o caso BPN tem feito correr rios de tinta, mas o que é muitíssimo mais grave é que também tem feito escorrer rios de dinheiro dos bolsos dos portugueses. E como se podia ler no JN de ontem, não se sabe quando se estancará essa corrente.
Como diz com o saber de experiência feito um amigo que muito prezo, quando devemos mil ao banco, temos um problema. Já quando conseguimos ficar a dever um milhão, quem tem um problema é o banco.
Ora aqui temos mais uma sentença que precisa de ser actualizada. Quando passa a ser um banco a dever e em vez de mil ou um milhão, são mil milhões, o problema deixa de ser do banco e volta a ser nosso outra vez.
Infelizmente, parece ser este definitivamente o caso do BPN. Mesmo que o Estado o venha a conseguir vender por uma centena de milhões, ainda ficam para trás muitos e muitos milhões (acho que ninguém nunca saberá ao certo quantos) que entraram directamente para o passivo dos portugueses e de lá jamais sairão.
Sou mesmo capaz de repetir, sem medo de virem um dia a fazer graçolas com a palavra, jamais sairão.
Aparentemente, o BPN foi nacionalizado porque estava falido. Não seria o primeiro e não teria de ser certamente o último a fazê-lo.
Como acontece na vida dos negócios, todos os dias abrem e fecham empresas e um banco não deveria ser muito diferente.
Não me interessam para aqui as circunstâncias rocambolescas do caso, que andam a ser apuradas noutra sede.
O que me interessa e lamento que continue por explicar é por que é que quando uma empresa qualquer declara insolvência, os seus donos e os seus credores têm de se amanhar com o que sobra e no caso do BPN o Estado achou que tinha de lhe pôr a mão por baixo.
Que se saiba, no BPN não havia meninos. E se existiam borrachos, deviam ser só para consumo privado...
sábado, 6 de agosto de 2011
Tempo de vampiros
Imposto extra ordinário sobre o 13º Mês, aumento de transportes que chegam aos 25% e ainda falta o IVA, o IMI e sei lá que mais impostos para aumentar porque cada milhão é necessário para conter o défice e pagar a dívida.
Vendem-se as empresas do Estado.
Ou serão que, como no caso do BPN, para oferecer? Oferecer com bonus.
Um banco onde já foram enterrados 5 mil milhões dos nossos impostos, sem que se veja acusar ninguém pela da maior fraude de sempre da História Portuguêsa. Há mesmo quem fizesse parte dos Órgãos sociais do BPN que seja nomeada para a nova administração da CGD.
O grande amigo do Cavaco, Dias Loureiro mudou de ares para o sol de Cabo Verde.
BPN agora vendido por 40 milhões em que vai ter de ser o Estado a pagar o despedimento de 750 trabalhadores depois de capitalizar o banco com mais 550 milhões do dinheiro dos nossos impostos, dos nossos sacrificios.
Lixa-se a vida de milhões de portugueses para poupar meia duzia de milhões e depois oferecem-se 550 milhões de mão beijada.
Tenham vergonha, os vampiros que nos sugam e nós força para os combater.
(lido em WEHAVEKAOSINTHEGARDEN)
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Faroeste
Na linha do comboio objectos vários impedem a passagem das composições. De repente um grupo armado com barras de ferro e o rosto tapado dirige-se para os vagões e pilha-os. Às vezes assaltam também os passageiros e vandalizam as carruagens.
Poderia ser a cena tantas vezes vista nos westerns,mas não é.
Porque os assaltos a comboios a que me refiro têm acontecido recentemente em França, sobretudo na zona de Marselha. O último destes ataques teve lugar já neste mês de Julho de 2011, mas desde 2004 que em França se registam assaltos deste género a comboios.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
O polvo
por Sérgio Lavos (in arrastao.org)
arranjo do texto por ze da silva
Havia quatro potenciais compradores do BPN.
O governo PSD/CDS, através de uma Caixa Geral de Depósitos recheada de novos boys dos dois partidos, quer negociá-lo em regime de exclusividade com o BIC, cujo presidente é Mira Amaral, antigo ministro de um dos clientes mais famosos do BPN, Cavaco Silva. Para além dos 40 milhões que o BIC afirma ir pagar, metade dos funcionários irão ser despedidos.
Entretanto, um dos compradores que foram preteridos, o NEI, vem dizer que nunca fez uma oferta que fosse inferior a 100 milhões de euros (sim, 60 milhões mais do que é proposto pelo BIC), e que a proposta seria sempre vantajosa para os trabalhadores. Excluído à partida, este grupo de investidores vem falar agora de uma luta de David contra Golias. Julgo que ninguém poderá ter dúvidas sobre a natureza deste negócio.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
terça-feira, 2 de agosto de 2011
A tentação totalitária
(JN)
O"Der Spiegel" publica uma notícia a vários títulos inquietante, não só dando conta do recrudescimento nazi na Alemanha mas ainda do meio que as autoridades alemãs ponderam para evitar que os país neo-nazis instilem as suas ideias nos filhos: retirar-lhes as crianças.
Relatórios policiais têm revelado a existência na Alemanha de numerosas escolas e campos de férias organizados como os da Juventude Hitleriana onde os filhos de neo-nazis estudam o "Mein Kampf", são estimulados a admirar "heróis" como Hitler, Goering e Goebbels, cantam canções nazis e aprendem o ódio aos judeus e outras "raças inferiores".
Sou dos que pensam que o Estado democrático tem o dever de proteger as crianças de serem sujeitas a uma educação fundada em valores monstruosos como os da superioridade rácica e da violência xenófoba. Mas não posso deixar de pensar que tirar os filhos aos pais e pô-los sob tutela do Estado seria o que fariam (e fizeram) os nazis e de me interrogar se, como no sermão de Niemoller, a seguir aos filhos dos nazis não viriam os dos comunistas, depois os dos muçulmanos, depois os dos ateus, e por aí fora.
Julgo que existem razões para temermos pelo sistema democrático quando as democracias cedem à tentação totalitária para se defenderem. Como disse o primeiro-ministro norueguês quando dos atentados de Oslo e Utoya, a resposta das democracias contra os demónios totalitários só pode ser mais democracia.
Relatórios policiais têm revelado a existência na Alemanha de numerosas escolas e campos de férias organizados como os da Juventude Hitleriana onde os filhos de neo-nazis estudam o "Mein Kampf", são estimulados a admirar "heróis" como Hitler, Goering e Goebbels, cantam canções nazis e aprendem o ódio aos judeus e outras "raças inferiores".
Sou dos que pensam que o Estado democrático tem o dever de proteger as crianças de serem sujeitas a uma educação fundada em valores monstruosos como os da superioridade rácica e da violência xenófoba. Mas não posso deixar de pensar que tirar os filhos aos pais e pô-los sob tutela do Estado seria o que fariam (e fizeram) os nazis e de me interrogar se, como no sermão de Niemoller, a seguir aos filhos dos nazis não viriam os dos comunistas, depois os dos muçulmanos, depois os dos ateus, e por aí fora.
Julgo que existem razões para temermos pelo sistema democrático quando as democracias cedem à tentação totalitária para se defenderem. Como disse o primeiro-ministro norueguês quando dos atentados de Oslo e Utoya, a resposta das democracias contra os demónios totalitários só pode ser mais democracia.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
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