O Sócrates é um cretino que levou o país à ruína e que deveria estar a ferros. Quem não concorda com isto? Os "socráticos", claro. Eles e só eles porque mesmo dentro do PS a generalidade pensa como eu penso (quiçá até o "tozé"), mas, evidente e compreensivelmente, pensa para dentro.
Mas voltemos ao "conviria" do Marcelo. O Marcelo disse que conviria que não se ligasse o Relvas ao Sócrates, estabelecendo-se assim a ligação.
Logo temos de fazer as comparações que se impôem, dado que Marcelo Rebelo de Sousa se encarregou - deliberadamente, claro - de ligar o caso Relvas aos caso Sócrates (tendo sido eu que escrevi algures que "por causa dos Relvas e dos Sócrates, e respectivas comanditas, dezenas de pessoas brilhantes são literalmente esmagadas neste país").
Sócrates tinha o "bacharelato" em engenharia não sei de quê pelo ISEL. O ISEL é uma escola séria e respeitável. Mas como à época para se ser licenciado em engenharia eram necessários 5 anos, Sócrates, estupidamente, meteu-se lá naquelas trafulhices com a Independente a ver se era um engenheiro licenciado em vez de ser um "mero" "engenheiro técnico".
Acontece que o Relvas tem uma licenciatura "à Bolonha", de três anitos. Pela Lusófona... Portanto o campeonato do Sócrates não é o campeonato do Relvas. O Relvas é um tipo das "novas oportunidades". O Sócrates era um "bacharel" que se "esmifrou" para o ser em engenharia - que não é o mesmo que para o ser nessas coisas das Ciências Políticas e afins - mas que queria ser um "engenheiro pleno", como o "jamé", reconhecido pela Ordem e etc. Como andava muito atarefado a arruinar o país, arranjou uns esquemas manhosos para lhe darem o título equivalente a cinco anos de estudos superiores. Teve azar.
O Relvas é o "gaijo" que só fez uma cadeira no ensino superior privado (o ISEL é uma escola superior pública) com dez (10), a nota horripilante que todo e qualquer estudante que se preze evita. Depois, na Lusófona - onde os seus "irmãos" maçãos dominam - aí sim, arrancou umas notas "jeitosas" a uma ou duas cadeiras... Quantas cadeiras fez o Sócrates para ter um "bacharelato" em engenharia? Cadeiras que seguramente não são a treta - desculpem lá o meu profundo desprezo pelos cursos da "tanga" como Ciências Políticas - das cadeiras de "ciências políticas" (sobretudo numa universidade privada onde as coisas são como são).
Conviria de facto que não se estabelecessem ligações entre o Sócrates e o Relvas. Sem dúvida. E o Marcelo sabe-o melhor do que ninguém, especialmente devido ao peso político do Relvas no governo PPC. Porque o Relvas, se comparado como Sócrates (que eu segura e convictamente ajudei a afundar), não passa de um chico-esperto tuga, com notas à volta de míseros dezes e onzes, que arranjou uma forma de lhe chamarem "doutor". O Sócrates, se comparado com um Relvas, é um professor-doutor num campeonato que é transcendental ao mesmo Relvas, um daqueles que foi para "letras" porque era burro (expressão metafórica) a matemática (não, não: esta não é a para espicaçar o Crato que não comenta os assuntos delicados dos "colegas").
O "conviria" do Marcelo é também de ordem transcendental para um sujeito como o Relvas. Este "conviria" vai ter consequências, não agora, que ainda não é o momento para sacar dos punhais, mas mais para a frente(x).
"Chapeau" para o "professor Marcelo" (que é um tipo que gosta de música, logo entendemo-nos de alguma maneira).
Álvaro Teixeira (in Educação do meu Umbigo)
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