domingo, 29 de julho de 2012
sábado, 28 de julho de 2012
Emoções que o MEC gosta de despertar
O Ministério da Educação gosta de despertar emoções fortes. Nos psicólogos das escolas, nos professores do Estado Universitário, nos professores do quadro, nos professores contratados. Prendas que o ministro, de incompetência afável, quer oferecer a estes profissionais à beira das férias. Comecemos pelos últimos. Cerca de quarenta mil professores contratados estão a ver-se às aranhas para concorrer por um lugar à sombra num qualquer estabelecimento de ensino no país. Uma "anomalia" na aplicação informática, reconhecida pela Direcção-Geral da Administração Escolar, impediu milhares de docentes de escolherem as preferências. O MEC teve de adiar o prazo para o término do concurso para 31 de Julho. Veremos se a "anomalia" não manda para casa logo à partida uma boa mão cheia de docentes. Muitos professores do quadro viram-se, de repente sem horário, com as generosas medidas de aumento do número de alunos por turma e a revisão curricular que extingue algumas disciplinas. Estes professores vão a banhos sem saber o que lhes vai acontecer no próximo ano lectivo. Promessas, feitas pelo ministro, de que manterão o lugar nas escolas e que serão necessários mais professores estão registadas. Mas já vimos as nortadas varrerem tantas promessas vãs. |
sexta-feira, 27 de julho de 2012
quinta-feira, 26 de julho de 2012
quarta-feira, 25 de julho de 2012
terça-feira, 24 de julho de 2012
quarta-feira, 18 de julho de 2012
O bispo que não se esconde
O que o bispo D. Januário disse na TVI não foi, como clama o jornalismo de "soundbyte", que "este Governo é profundamente corrupto". Disse que "há jogos atrás da cortina, habilidades e corrupção, este Governo é profundamente corrupto nestas atitudes a que estamos a assistir". Há uma diferença essencial. E há uma desonestidade igualmente essencial quando se retiram da frase algumas palavras omitindo o resto. Por coincidência, no mesmo dia o vice-presidente da Transparência Internacional afirmava que os envolvidos nas privatizações da EDP e da REN devem ser chamados a responder pelo que se terá passado "atrás da cortina". E, no dia anterior, fora noticiado que a PJ e o DCIAP fizeram buscas nos bancos ligados a essas privatizações, não decerto por estarem seguros de que tudo se terá passado sem as "habilidades" ou sem a "corrupção" de que fala o bispo. A reacção do ministro Aguiar-Branco, tomando as dores dos "alguns" a quem D. Januário insistentemente se reporta, traiu-o: mandou o bispo escolher entre "ser bispo (...) e ser comentador político". O mesmo que Salazar queria que D. António Ferreira Gomes fizesse. E imagino o que diria Aguiar-Branco se D. Januário também tivesse, como o bispo do Porto, condenado o "financismo 'à outrance'", o "economismo despótico", o "benefício dos grandes contra os pequenos", a "opressão dos pobres" e o "ciclo da miséria" hoje promovidos pelo Governo. |
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Enquanto vai durando...
Não sei qual é o espanto pelo Miguel Relvas ter feito 36 cadeiras num ano...
Qualquer carpinteiro jeitoso faz isso numa semana !!!
Qualquer carpinteiro jeitoso faz isso numa semana !!!
domingo, 15 de julho de 2012
O homem da medida ou a medida do homem
Se o homem é a medida de todas as coisas, qual é a distância de Lisboa ao Porto, em homens?
sábado, 14 de julho de 2012
A partícula de Deus
A partícula de Deus
por ANSELMO BORGES, no DN de hoje, (sublinhados meus)
Para que a teoria-padrão da Física fosse validada, estava previsto, desde há cerca de 50 anos, o famoso bosão de Higgs, para dar massa às outras partículas. No passado dia 4, festejou-se no CERN, porque, mesmo que se não tenha a certeza total da descoberta da célebre partícula, houve um novo avanço científico no sentido de percebermos melhor o mundo e nos entendermos melhor a nós próprios. Foi um acontecimento histórico, a ponto de Stephen Haw-king sugerir a atribuição do Nobel a Peter Higgs, que teorizou sobre a existência do bosão.
A linguagem jornalística refere-se ao bosão de Higgs como "a partícula de Deus" - claro, os físicos não o fazem. A expressão, se não estou enganado, vulgarizou-se e teve êxito, a partir do título de um livro do Nobel da Física, Leo Lederman, que devia chamar-se The Goddamn Particle (a partícula maldita), por causa da dificuldade em observá-la, mas que o editor, temendo o impacto ofensivo da palavra, pediu para mudar. Seja como for, o bosão de Higgs não é Deus, como, em ignorância apressada e atrevida, sugeriu uma jornalista, quando, num noticiário de uma rádio nacional, atirou: foi descoberta "a partícula que substitui Deus".
A linguagem jornalística refere-se ao bosão de Higgs como "a partícula de Deus" - claro, os físicos não o fazem. A expressão, se não estou enganado, vulgarizou-se e teve êxito, a partir do título de um livro do Nobel da Física, Leo Lederman, que devia chamar-se The Goddamn Particle (a partícula maldita), por causa da dificuldade em observá-la, mas que o editor, temendo o impacto ofensivo da palavra, pediu para mudar. Seja como for, o bosão de Higgs não é Deus, como, em ignorância apressada e atrevida, sugeriu uma jornalista, quando, num noticiário de uma rádio nacional, atirou: foi descoberta "a partícula que substitui Deus".
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Sindicatos? Quais sindicatos?
Como é que, sublinhando positivamente o seu carácter profissional e (sem pudor) corporativo e reforçando fortemente a identidade de uma profissão sem a deixar diluir em estratégias frentistas que desmobilizam cada grupo específico, será possível fazer sair novamente a classe docente do acantonamento a que a levaram as estratégias sindicais das maiores federações que, cada qual a seu modo e tempo, preferiu entender-se com o ME(C) do que com aqueles que dizem representar?
Há quem diga que sou idealista ou utópico ao reclamar um sindicalismo de proximidade e em que os representantes sirvam de exemplo para os representados e que não andem sempre a queixar-se da má qualidade da classe de que emanam e que lhes justifica a profissionalização sindical.
Paulo Guinote
Eu também penso assim e nunca ouvi os sindicatos rebaterem isto...
Zé da Silva
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Do conviria
Marcelo: “conviria que licenciatura de Relvas não fosse ligada ao caso de Sócrates” (no público)
O Sócrates é um cretino que levou o país à ruína e que deveria estar a ferros. Quem não concorda com isto? Os "socráticos", claro. Eles e só eles porque mesmo dentro do PS a generalidade pensa como eu penso (quiçá até o "tozé"), mas, evidente e compreensivelmente, pensa para dentro.
Mas voltemos ao "conviria" do Marcelo. O Marcelo disse que conviria que não se ligasse o Relvas ao Sócrates, estabelecendo-se assim a ligação.
Logo temos de fazer as comparações que se impôem, dado que Marcelo Rebelo de Sousa se encarregou - deliberadamente, claro - de ligar o caso Relvas aos caso Sócrates (tendo sido eu que escrevi algures que "por causa dos Relvas e dos Sócrates, e respectivas comanditas, dezenas de pessoas brilhantes são literalmente esmagadas neste país").
domingo, 8 de julho de 2012
Carta aberta ao reitor da Universidade Lusófona
Carta aberta ao reitor da Universidade Lusófona Exmo. Reitor. Foi com grande satisfação que soube que a Universidade Lusófona conferiu uma licenciatura em Ciência Política ao Dr. Miguel Relvas em apenas 14 meses, reconhecendo dessa forma a sua elevada estatura intelectual. Sempre sonhei com o alargamento das Novas Oportunidades ao Ensino Superior e fiquei muito feliz por terem dado o devido valor à cadeira de Direito que o senhor ministro fez há 27 anos com nota 10. Depois, naturalmente, o processo foi "encurtado por equivalências reconhecidas" (palavras do Dr. Relvas), após análise do seu magnífico currículo profissional. É dentro desse mesmo espírito que vinha agora solicitar igual tratamento para a minha pessoa. Embora seja licenciado pela Universidade Nova com uns simpáticos 17 valores, a verdade é que o curso levou--me quatro anos a concluir e o Jornalismo anda pela hora da morte. Nesse sentido, e após análise da oferta disponível no site da universidade, venho por este meio requerer a atribuição do grau de licenciado em: Animação Digital (tenho visto muitos desenhos animados com os meus filhos), Ciência das Religiões (às vezes vou à missa), Ciências Aeronáuticas (já viajei muito de avião), Ciências da Nutrição (como imensa fruta), Direito (fui duas vezes processado), Economia (sustento uma família numerosa), Fotografia (tiro sempre nas férias) e Turismo (visitei 15 países). Já agora, se a Universidade Lusófona vier a ministrar Medicina, não se esqueça de mim. A minha mulher é médica, e tendo em conta que eu durmo com ela há mais de dez anos, estou certo de que em seis meses posso perfeitamente ser doutor. Respeitosamente, João Miguel Tavares |
sábado, 7 de julho de 2012
Senhores doutores...
“quero lá saber se o Sócrates, o Relvas, o Seguro, o Passos Coelho têm licenciatura, mestrado ou doutoramento. Não é isso que os torna mais ou menos capazes, competentes ou honestos.
O que lhes tira valor é, bem adultos, com a vida bem posicionada, ainda se preocuparem em arranjar canudos por portas meios atravessadas, enriquecerem os currículos com tretas que qualquer pessoa informada sabe serem tretas, mentirem sobre o passado e presente. Baralharem-se todos nas explicações, quererem esconder as certificações declaradas, serem adeptos da opacidade e ameaçarem ou mandarem ameaçar quem pede transparência.”
Paulo Guinote
E fazer de nós estúpidos, digo eu...
Zé da Silva
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Onde é que eu já vi isto?... (2)
Miguel Relvas fez licenciatura num ano por causa do “currículo profissional”
O ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares Miguel Relvas fez em apenas um ano uma licenciatura que tem um plano de estudos de 36 cadeiras, distribuídas por três anos. Relvas requereu a admissão à Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (Lisboa) em Setembro de 2006. E concluiu a licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais em Outubro de 2007.(lido na "Educação do Meu Umbigo")
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