sábado, 28 de fevereiro de 2015

A mentira na política





A mentira na política.

por Luís Menezes Leitão, em 08.09.12

[...] um colega holandês: "Vocês, portugueses, são um povo católico, que é ensinado a tudo perdoar após a confissão dos pecados. Nós somos um povo protestante e por isso somos absolutamente intransigentes com a mentira. Um político que nos tenha mentido uma única vez que seja, por muitas qualidades que tenha, nunca é mais considerado como um político em que possamos confiar, pelo que a sua carreira política acabou".

[...]

Sócrates foi apanhado a mentir no Parlamento sobre o caso TVI e foi imediatamente desculpabilizado pelos seus deputados que diziam que se tivesse ocorrido não era grave. O inquérito parlamentar que então foi aberto, e que podia ditar a demissão de Sócrates, evitando o que ocorreu posteriormente, foi convenientemente encerrado com o acordo do PSD. E ficou provado que mentir compensa em Portugal.

As duas premiadas que eu mais gostei





sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Nem só da Palavra vive o Padre


Equipa de padres portugueses campeã da Europa







Morreu Leonard Nimoy







quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Em busca da paz...














quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

AYN RAND

"Quando te deres conta
de que para produzir necessitas obter a autorização de quem nada produz,

quando te deres conta
de que o dinheiro flui para o bolso daqueles que traficam não com bens, mas com favores,

quando te deres conta
de que muitos na tua sociedade enriquecem graças ao suborno e influências, e não ao seu trabalho,

e que as leis do teu país não te protegem a ti,
mas protegem-nos a eles contra ti,

quando enfim descubras ainda que

a corrupção é recompensada

a honradez se converte num auto-sacrifício,

 poderás afirmar, taxativamente, sem temor a equivocar-te, que

a tua sociedade está condenada.


AYN RAND, Alissa Zinovievna Rosenbaum

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Austeridade que valha a pena


22.02.2015
DOMINGOS DE ANDRADE


As declarações de Silva Peneda, na entrevista que dá hoje ao JN, são um safanão na espiral de silêncio que atravessa o país.
Pela lucidez da visão, pela clareza das palavras, pela preocupação com o rumo que tomámos.
Silva Peneda, um histórico social-democrata preterido pela coligação PSD/CDS para comissário europeu em circunstâncias que nunca foram bem conhecidas, entende que o Governo português esteve mal na posição de sobranceria em que se colocou perante a Grécia.
Esteve mal quando quis ir mais longe do que a própria troika nos últimos três anos e meio, aplicando um programa de austeridade "incompetente".
Esteve mal, em suma, substituindo verdadeiras reformas pela sobrecarga fiscal sobre os portugueses, ou pelas mudanças laborais que desequilibraram a relação de forças entre quem detém o capital e quem trabalha.
E o olhar crítico que tem sobre Portugal não difere muito do que tem sobre o caminho da Europa, para o qual só encontra solução e futuro na federalização e no esbatimento da hegemonia dos Estados fortes sobre os fracos.
A síntese do seu pensamento fá-la ele mesmo quando cita uma declaração de 1976 de Francisco de Sá Carneiro, como se quisesse dizer que não é preciso andar sempre em busca de soluções ou de ideias novas, porque elas sempre estiveram debaixo do nosso nariz:
 "É necessária uma política de austeridade. Mas impõe-se que essa política de austeridade não recaia, especialmente, sobre as classes trabalhadoras. É preciso que ela se integre numa política de relançamento da nossa economia. Sem isto não há austeridade que valha a pena".
Silva Peneda, ainda presidente do Conselho Económico e Social, assume em maio um mandato de dois anos como conselheiro especial do presidente da Comissão Europeia. Vai embora, portanto, porque temos dificuldade em manter os melhores.
DIRETOR-EXECUTIVO

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

(In)dignidades

Blogue "O Estado da Educação e do Resto"



A semana que agora termina foi demolidora para o governo português.

1. A assunção pública, por parte do actual presidente da Comissão Europeia, de que a tróica atentou «contra a dignidade dos portugueses, dos gregos e às vezes dos irlandeses» é o reconhecimento (tardio) de que o resgate de Portugal (da Grécia e da Irlanda) nada teve que ver com solidariedade europeia ou ajuda amiga.

Foi um negócio, mas um negócio em que o credor entrou na casa do devedor, sentou-se à cabeceira da mesa da sala e passou a ditar as novas regras de funcionamento do lar.

Nem um agiota se comporta assim, e muito menos os amigos. Por isso, Juncker afirma que atentaram contra a dignidade dos portugueses e dos gregos (e às vezes dos irlandeses — note-se a diferenciação...).

Esta afirmação pública constata um facto e evidencia um outro daí decorrente: o governo português não defendeu a dignidade do povo que representa.

Permitiu que a sua dignidade ficasse ferida.


domingo, 22 de fevereiro de 2015

O cúmulo da ironia










sábado, 21 de fevereiro de 2015

VERGONHA!!!




A ser verdade que Portugal tentou até ao fim que não fosse alcançado um acordo com a Grécia, sinto-me envergonhado por o meu governo ter preferido mostrar que é melhor sacrificar milhões de portugueses que não viram - NÃO VIRAM - as suas vidas terem qualquer melhoria, em troca de um servilismo bacoco, que nem os marroquinos com os seus "tapetti" alguma vez quiseram.

O que os miseráveis do governo quiseram foi mostrar que a austeridade resulta. Ai! Resulta, resulta! como dizia o outro! Eu, num campo de moribundos e de mortos, sou o maior, sou o melhor, sou o omnipotente! Sou, sim senhor, sou um filho da puta, mas sou!

Sim, tenho vergonha de o meu país, quer dizer, os governantes do meu país serem mais alemães que os alemães, como disse Varoufakis.




E lembrem-se!
Nós somos mais do que eles. Enquanto nos deixarem votar e o voto for secreto, podemos correr com eles! Temos medo de quê?

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Bai tudo vem.




(Foto e texto retirados do site do "Correio da Manhã")





O líder comunista questionou esta sexta-feira o primeiro-ministro sobre "que sucesso é este" que o Governo anuncia na economia portuguesa, acusando o executivo de alinhar com a Alemanha no "acinte à Grécia", no debate parlamentar quinzenal.

Passos Coelho recusou a ideia, reiterou que Portugal tem vindo a ajudar a Grécia, desejando que o governo helénico "encontrasse uma boa solução" junto das instituições europeias.

O líder do executivo frisou estar somente a defender as suas próprias "convicções".

"Como pode dizer que está tudo bem?

Que sucesso é este que empurrou centenas de milhares de portugueses para a emigração?

Que sucesso é este?

A dívida aumentou para níveis insustentáveis.

O primeiro-ministro coloca-se sempre na posição de defensor dos credores.

Consideramos que também os devedores têm direitos.

Um dia não vamos poder pagar.

Deixe-se dessa conversa de que tudo vai bem",

pediu Jerónimo de Sousa.

Bom dia!




Bom dia!

O que é um bom aluno?




quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

O poeta é um fingidor





terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Platão







segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Êxodo 2015 e outros êxodos mais baratos

EXPRESSO CURTÍSSIMO
(cortando no Expresso Curto de hoje - 16 de Fevereiro de 2015 )



Hoje por Martim Silva
Editor-Executivo


ÊXODO 2015


Bom dia,
Somos Todos Judeus!

Um mês depois dos terríveis atentados de Paris, o terrorismo islamita volta a atormentar a Europa.

Em Copenhaga, novamente um ataque contra a liberdade de expressão e novamente um ataque contra alvos judeus.

De acordo com as últimas informações, Omar el-Hussein, um jovem de 22 anos natural da Dinamarca, com um longo cadastro criminal, foi o responsável pelos atentados do fim de semana que “copiaram” os ataques de janeiro em Paris.

[…]

O receio de uma vaga anti semita e de novos atentados contra os judeus cresce pela Europa depois dos ataques de Copenhaga. A primeira-ministra da Dinamarca multiplicou-se em declarações, garantindo que este não é um conflito entre muçulmanos e não muçulmanos.

[…]

O primeiro-ministro de Israel apelou ao regresso dos judeus a Israel, dizendo que seriam muito bem recebidos no seu país. Ora, uma tal reação já tinha sucedido em janeiro depois dos ataques ao Charlie Hebdo e a um supermercado kosher em Paris.

A verdade é que o número de imigrantes judeus a afluírem a Israel está a crescer, atingindo já o valor mais elevado da última década.



Como se não bastassem estes acontecimentos, o Estado Islâmico divulgou um vídeo em que se mostra a execução de pelo menos uma dezena de cristãos coptas egípcios que tinham sido raptados na Líbia.

[…]

E o Governo de Israel já adotou um plano de encorajamento de acolhimento de imigrantes judeus vindos de países como a França, a Bélgica e a Ucrânia.

Mas o convite ao abandono dos judeus da Europa é uma declaração que em si mesma pode encerrar uma vitória do terror sobre a democracia e a convivência multiétnica, multicultural e multi-religiosa.

O Rabi Jair Melchior, da comunidade judaica em Copenhaga, criticou as palavras do chefe do governo israelita : “o terror não é uma razão para se fugir para Israel”.

Ao mesmo tempo, o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, respondeu dizendo que o local para os judeus franceses… é França.

Eis desde já uma vitória do terror: o medo.















OUTRAS NOTÍCIAS LÁ FORA

[…]

O tão excêntrico como bom futebolista sueco Zlatan Ibrahimovic voltou a surpreender. Marcou um golo acrobático (nada de novo) tirou a camisola para festejar (nada de novo) e apareceu todo tatuado (já tinha várias tatuagens mas agora apareceu com o tronco coberto de inscrições. Mas a surpresa não acaba mesmo aqui: trata-se de uma ação humanitária. Sim, isso mesmo, uma ação do PAM (Programa Alimentar Mundial), das Nações Unidas.  ^





PS: aparentemente, as tatuagens são temporárias

FRASES

“Opinião pública considera que o nível de desigualdade social é aceitável”, afirma Alfredo Bruto da Costa ao Diário Económico, explicando porque é difícil reduzir-se as desigualdades sociais em Portugal. E acrescenta que “O Presidente da República devia ter mais poderes”

 “Hoje estou numa atitude de protesto e de solidariedade. Trouxe um chapéu grego para exprimir a minha solidariedade com o Syriza, por isso, levanto a minha voz: não pagamos, não pagamos!”



Alberto João Jardim falando aos jornalistas no último desfile de Carnaval da Madeira a que assistiu como chefe do Governo regional.


sábado, 14 de fevereiro de 2015

Será que mentiu?


Lemos isto (no TVIonline):


O primeiro-ministro ouviu as «preocupações» de Alexis Tsipras,

mas avisou que é no «quadro» do programa de resgate

que «devem ser discutidos quaisquer alterações ou ajustamentos».

E destacou ainda que Portugal foi, «de longe»,

o país que mais ajudou a Grécia,

quando comparados os «esforços» ao PIB.


e depois isto:



Será que o homem mentiu?

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Enquanto nos deixarem votar...



Estranhezas..


A Mim Parece-me Estranho (Ou Não) Que Quem Criticou Soares…
… pelo seu intervencionismo político no 2º mandato, envolvendo-se de forma clara em disputas partidárias, faça agora algo parecido ou pior, quando comenta governos estrangeiros, depois de ter feito a exaltação da neutralidade da função presidencial.

Paulo Guinote. (no seu blogue “A Educação do Meu Umbigo”)

Há um Cavaco dentro do Presidente





Há um Cavaco dentro do Presidente

 




Passos Coelho já tinha estado mal com o seu
"conto de crianças".
Mas Cavaco Silva, seguindo a mesma linha,
conseguiu estar pior ao dizer
que já saíram para a Grécia
muitos milhões de euros
da bolsa dos contribuintes portugueses.
Como se Portugal não tivesse passado
por uma intervenção externa.
E se, durante o aperto do nosso programa,
outros chefes de Estado ou de Governo
dissessem o mesmo de nós?
Como reagiria Cavaco?
Quem falou
não foi o Presidente de todos os portugueses.

Não pode ter sido.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Enquanto nos deixarem votar...

NÓS somos mais do que ELES!

O artista crato

do jornal Oje


Ensino Artístico Abandonado Por Nuno Crato

6 Fevereiro, 2015
Já sabíamos que Nuno Crato não mantinha grande apreço pelo ensino artístico. Nos últimos 4 anos houve uma clara desvalorização das artes nos curriculos escolares e no seu mandato nada foi feito que evidenciasse qualquer respeito pelas artes enquanto formação cívica, cultural e humanística, condições indispensáveis numa educação consistente e abrangente. Basta ver o estado lamentável em que se encontra o edifício centenário do Conservatório Nacional de Lisboa.

O ensino artístico especializado cresceu exponencialmente nas últimas décadas. Sobretudo graças às escolas Profissionais e às do Ensino Particular e Cooperativo, sendo que estas se contam em mais de uma centena espalhadas pelo país. São financiadas por contratos de patrocínio ou protocolos de cofinanciamento público com o Ministério da Educação, para além das receitas próprias e de acordos com autarquias.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Como é possível?

The body of a woman killed by recent shelling 
lies on a street in the residential sector
in the town of Kramatorsk (Ucrânia)

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Arrumações...

Democracia


sábado, 7 de fevereiro de 2015

A sério?...

Jorge Coelho diz que Nuno Crato é o pior ministro da Educação desde o 25 de Abril

António Vitorino interveio na mesma conferência em Setúbal, mas não disse uma palavra sobre as presidenciais.
Não sei que qualificações tem Jorge Coelho para dizer isto. Pois está enganado!... Nuno Crato foi ministro de quê? Da Educação ?! Ai Jorge, Nuno Crato não foi o pior ministro da Educação desde o 25 de Abril. Não. Nuno Crato pensou que era ministro... pensou... mas a pensar morreu um burro dizia a minha saudosa mãe.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Pecados...


Última hora !!!


Os executados

Luís Afonso, no Jornal de Negócios

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Yronika


(desconheço o autor)

MALDITA GRIPE !!!


domingo, 1 de fevereiro de 2015

A estupidez à solta



30/01/2015 - 07:28


Dezenas de analfabetos que gostam de se dar ares fizeram um escândalo com o aparente excesso de erros de ortografia, pontuação e sintaxe dos 2490 professores que se apresentaram à “Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades” (PACC).

Deus lhes dê juízo.

Para começar, não há em Portugal uma ortografia estabelecida pelo uso ou pela autoridade. Antes do acordo com o Brasil – um inqualificável gesto de servilismo e de ganância –, já era tudo uma confusão.

Hoje, mesmo nos jornais, muita gente se sente obrigada a declarar que espécie de ortografia escolheu. Pior ainda, as regras de pontuação e de sintaxe variam de tal maneira que se tornaram largamente arbitrárias. Já para não falar na redundância e na impropriedade da língua pública que por aí se usa, nas legendas da televisão, que transformaram o português numa caricatura de si próprio; ou na importação sistemática de anglicismos, derivados do “baixo” inglês da economia e de Bruxelas.

De qualquer maneira, a pergunta da PACC em que os professores mais falharam acabou por ser a seguinte:
O seleccionador nacional convocou 17 jogadores para o próximo jogo de futebol (para que seria?). Destes 17 jogadores, 6 ficarão no banco como suplentes. Supondo que o seleccionador pode escolher os seis suplentes sem qualquer critério que restrinja a sua escolha, poderemos afirmar que o número de grupos diferentes de jogadores suplentes (é inferior, superior ou igual) ao número de grupos diferentes de jogadores efectivos.”