quarta-feira, 25 de abril de 2012

Miguel Portas



Um dos seus discursos objetivos (lido no DN)


1 de Fevereiro de 2012 -

"Depois de Berlim ter imposto à Grécia um tecnocrata como Primeiro-Ministro, acha, Senhor Presidente, que esse país ainda precisa, por cima, de um Ministro das Finanças que seja europeu? Não saberá a Senhora Merkel que o pior que se pode fazer a um povo é humilhá-lo, obrigá-lo a rastejar?

Senhor Presidente, na União Soviética do tempo de Brejnev contava-se uma anedota: o comboio da revolução tinha perdido a sua locomotiva e o partido, em vez de a concertar, pedia aos passageiros que pulassem. Claro que o comboio não andava, apenas abanava. Mas porque os gerontes, os líderes desse país, já só sabiam fingir. O mesmo se passa com as atuais lideranças europeias. Elas insistem sempre e sempre na mesma receita, apesar do fracasso dos resultados. Um dia isto muda, um dia o emprego contará mais do que os mercados, um dia deixaremos de fingir!"

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