sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A felicidade congelada de Passos Coelho

 
 
30 Novembro 2012,  por Fernando Sobral, Jornal de Negócios
 
 
Parece cada vez mais evidente que o modelo que vai na cabeça de Passos não é liberal.
 
Finge que é.
 
Mas, na prática, é a utilização do poder do Estado para forçar à criação de um fosso social brutal, onde clientelas reduzidas terão ao seu dispor o Estado para o que é verdadeiramente importante.
 
Pedro Passos Coelho poderia ser o intérprete principal do filme "O Artista", uma jóia do cinema mudo no século XXI. Até porque, como primeiro-ministro, ele apenas acena e gesticula.

Não esclarece o que lhe vai na cabeça,
não descodifica o que quer para o País,
não exemplifica o que se vai fazer com tantos cortes em troca de cada vez mais impostos.

A entrevista do primeiro-ministro à TVI, nas entrelinhas, foi dolorosa.

O corte dos célebres quatro mil milhões de euros é uma excelente desculpa para colocar a felicidade dos portugueses no congelador e avançar para um modelo de sociedade que representará um golpe profundo com o País que conhecemos.


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O Orçamento mais estúpido do mundo

 
 
 
A maioria parlamentar aprovou terça-feira o mais estúpido Orçamento do Estado que Portugal alguma vez conheceu.
 
É estúpido porque parte de um quadro macroeconómico completamente irrealista, com base numa recessão prevista de 1 por cento, quando no mesmo dia a OCDE apontou para -1,8% e todas as previsões conhecidas, nacionais e internacionais, se fixam claramente acima do valor definido pelo Governo e pela troika.
 
É estúpido porque o défice do próximo ano não será cumprido, assim como não foi o deste ano, já que parte de pressupostos que não se vão verificar.
 
É estúpido porque insiste no caminho de um fortissimo aumento de impostos para tentar alcançar o défice quando o resultado final será a devastação da economia e a correspondente quebra de receitas fiscais, gerando a necessidade de voltar a aumentar impostos para atingir o défice e aprofundando ainda mais a recessão.
 
É estúpido porque as expectativas de cumprimento deste orçamento são nulas - e isso é mais um passo para ele não ser cumprido.
 
É estúpido ainda porque não aproveita as janelas abertas pelos responsáveis do FMI para aliviar a carga fiscal e as metas do défice.
 
E é estúpido porque depois da decisão do Eurogrupo sobre a Grécia se tornou claro que a própria troika começa agora a admitir que este caminho de austeridade sobre austeridade não conduz ao paraíso mas ao inferno e é contrário aos objetivos que pretende atingir.
 
Este orçamento é um nado-morto, que será alvo de remendos ao longo do ano.
 
É um orçamento contra os contribuintes, que estimula a economia paralela, a fuga e a evasão fiscal devido à injustissima carga fiscal que lança sobre os contribuintes.
 
É um orçamento contra a economia.
 
E é um orçamento estúpido porque nos conduz a um abismo económico - mas apesar dos avisos e dos alertas, insiste em caminhar nesse sentido.
 
Verdadeiramente, este orçamento não merece vir a conhecer a luz do dia. Não merece entrar em vigor. E os contribuintes portugueses estão muito longe de merecer o flagelo fiscal que este orçamento lhes quer impor.
 


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/o-orcamento-mais-estupido-do-mundo=f769910#ixzz2DVdq1pPp

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Torre Eiffel no futuro


domingo, 25 de novembro de 2012

Não há?


sábado, 24 de novembro de 2012

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Dúvida religiosa

terça-feira, 20 de novembro de 2012

O Senhor do Sangue

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

A escolha do ângulo

O grande assalto

domingo, 18 de novembro de 2012

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Reforma


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

greve

terça-feira, 13 de novembro de 2012

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Ovos de serpente

Ovos de serpente


Quantcast
Os grandes males começam por vezes com uma pequena afronta, a mancha inicial que, por ser pequena, se perdoa ou ignora, mas há-de alastrar.

Começam por prevenir-nos de que não podemos comer bife todos os dias. Ou que não podemos todos ter acesso aos mesmos tratamentos médicos. São frases que se apresentam como razoáveis, que pretendem apelar ao nosso bom senso e quem as profere garante não pretender ofender os mais pobres e muito menos pôr em causa os direitos dos mais vulneráveis.

E de um ponto de vista estritamente racional e abstracto, imaginando que estamos a falar de células numa folha de cálculo, por exemplo, até podemos dar por nós a concordar. É verdade, não se pode comer bife todos os dias. E para quê desperdiçar um tratamento caro em alguém por quem a ciência pouco mais pode fazer?

Mas o que está a ser dito de forma tácita é que não podemos TODOS ter acesso às mesmas coisas, que elas continuarão disponíveis, sim, mas só para alguns, e a selecção há-de ser feita.

Novo painel do multibanco


domingo, 11 de novembro de 2012

sábado, 10 de novembro de 2012

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A aranha do BPN

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Uma telenovela edificante - In memoriam

(JN)

 


O guião da telenovela Lusoponte, em cena há mais de uma década, foi pioneiro no uso do emocionante "plot" que são as Parcerias Público-Privadas, negócio em que, para efeitos de maquilhagem orçamental, o público corre os riscos e, por sua parte (por isso são "parcerias"), o privado fica com os lucros.
 
A concessão foi assinada em 1994 pelo ministro das Obras Públicas Ferreira do Amaral (PSD), hoje... administrador da Lusoponte, e revista em 2000 pelo ministro das Obras Públicas Jorge Coelho (PS), hoje CEO da Mota-Engil, um dos maiores accionistas da... Lusoponte.
 

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Sem comentários...


terça-feira, 6 de novembro de 2012

Ai! Crato, crato!


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

We have kaos in the garden



Infelizmente...

 
 
(Expresso Online)
 
Na passada quarta-feira, os deputados portugueses (não a totalidade, felizmente) deram não uma mas duas mostras de cobardia.

A primeira foi a recusa em votarem nominalmente a proposta de lei do Orçamento do Estado para 2013 para sabermos quem subscreve ou não o documento mais violento em matéria fiscal que alguma vez o povo português teve de suportar.

A segunda foi a antecipação do fim do debate e imediata votação na parte da manhã, com conivência da presidente da Assembleia da República, para evitar que tal ocorresse à tarde, quando estavam preparadas várias manifestações à frente do Parlamento.

Foram duas inequívocas provas de cobardia e de quem tem medo de assumir as suas responsabilidades.

Quando em democracia, os deputados eleitos pelo povo têm medo desse mesmo povo que os elegeu, algo está mal e profundamente errado. Num momento em que os portugueses mais esperariam explicações dos representantes do povo, estes fogem cobardemente dos eleitores. É lamentável. E é o princípio do fim de alguma coisa


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/a-cobardia-dos-deputados=f764485#ixzz2BNO51dTg

Ver o que está certo e não fazê-lo é cobardia. (Frases Confuccionistas)

domingo, 4 de novembro de 2012

We have kaos in the garden



VERGONHA !!!

DA VERGONHA ... OU DA FALTA DELA

 
 
 

Segundo um estudo realizado aos 51 000 comentários colocados na página do FB do Primeiro-ministro entre o dia 8 de Setembro, o dia da famosa mensagem do pai e cidadão Pedro, e o dia 17 de Setembro, a palavra mais frequente foi “vergonha”.
 

Não me parece estranho, embora termos como sacrifício, austeridade e crise pudessem oferecer forte concorrência.
 

Na verdade, os dias que fizemos e nos fazem, são dias onde abunda a vergonha, por sentimento ou omissão.
 

Da vergonha que sentimos pela subserviência e aceitação indigna do dikat dos mercados assumido pela seus representantes, a troika, que transformou Portugal numa feitoria em administração delegada.
 

Da vergonha que se perdeu, passando de uma pobreza envergonhada a uma pobreza de mão estendida esmolando a sobrevivência.
 

Da vergonha pela perda da dignidade.
 

Da falta de vergonha que o despudor ético empresta a comportamentos e discursos que todos os dias nos insultam.
 

Da falta de vergonha que representa a manutenção de mordomias e protecção de privilégios insustentáveis.
 

Da falta de vergonha que permite, sem um sobressalto, condenar gente à pobreza e exclusão.
 
(lido no atenta inquietude)
 
NOTA: não me venham com a treta de que foram os outros (sempre os outros, todos sabemos que esses outros foram uma lástima) que... de que este é o único caminho que... de que estamos condenados a ser pobres... É claro que eu prefiro ser pobre de carteira do que pobre de espírito! Mas cada um (já não) come (se é que chega a comer) do que gosta.
Zé da Silva

sábado, 3 de novembro de 2012

Rubem Alves

Pensar é tudo!

Fora com os homens maus que nos tiram ou proibem o prazer de ler.

Vejam Rubem Alves...

Zé da Silva

We have kaos in the garden



sexta-feira, 2 de novembro de 2012

(roubada ao Umbigo)

Que lindos!...



(copiado do Aventar)
 
Aqui só estão 130... O deputado do CDS que votou contra é:
 
(Rui Barreto)
 

A propósito de Egas Moniz...



(Tens corda ou queres que te empreste uma?)

We have kaos in the garden



quinta-feira, 1 de novembro de 2012